segunda-feira, 11 de julho de 2011

DESEMPENHO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS


Após a primeira queda de faturamento registrada em abril de 2011, depois de 18 meses de crescimento contínuo, o desempenho das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas se recupera em maio de 2011, segundo dados da pesquisa Indicadores Sebrae-SP de Conjuntura.
Na comparação com maio de 2010 - que havia sido um bom mês para as micro e pequenas empresas, com um crescimento de 13,4% no faturamento sobre o mesmo período em 2009 - o desempenho de maio, em 2011, registrou crescimento real de faturamento de 6,1%.
O comércio foi o setor que teve maior aumento de faturamento (+8,7%), seguido pela indústria (+3,7%) e serviços (+2,9%). Entre os fatores que contribuíram para os resultados positivos estão a evolução favorável do emprego e renda na economia e o fato de maio de 2011 ter um dia útil a mais do que maio do ano passado.
Na comparação de maio/11 com abril/11, a receita das MPEs apresentou expansão real de 7,7%. As vendas das MPEs, particularmente no comércio, costumam ser beneficiadas pelas vendas do Dia das Mães.
Por regiões, no período, as empresas da região do Grande ABC tiveram registro da maior alta no Estado (+9,3%), na comparação com maio de 2010. No município de São Paulo, o faturamento também foi positivo, com crescimento de 6,7% em maio de 2011, sobre maio de 2010. No comparativo com abril de 2011, a alta foi maior (+10,8%). As empresas do interior e a Região Metropolitana de São Paulo também apresentaram crescimento na receita, de 5,6% e 6,5%, respectivamente, na comparação com maio de 2010.
Na comparação de maio de 2011 com o mês anterior o crescimento de faturamento real das MPEs paulistas é maior, 7,7%. Por setores, os resultados de maio/11 sobre abril/11 foram: indústria (+9,2%), comércio (+10,7%) e serviços (+1,3%).
Bruno Caetano
"A manutenção do crescimento de faturamento das MPEs é uma boa notícia em tempos de inflação elevada e previsões mais modestas de crescimento da economia. O empresário precisa ficar atento ao controle do seu negócio, para garantir fôlego para o segundo semestre, visto que se a desacelaração econômica produzir efeitos negativos no rendimento da população, isso deverá refletir diretamente numa queda no consumo. É hora de planejar a empresa, rever estratégias de preços e vendas, para evitar quedas na receita", destaca Bruno Caetano, diretor superintendente do SEBRAE-SP.
Com o cenário de inflação elevada e menor crescimento econômico, a expectativa dos empresários mudou ao longo do tempo, de crescimento para manutenção, tanto de faturamento, quanto para a atividade econômica nos próximos seis meses: 52% acreditam em manutenção na receita da empresa, ante uma média de 46% entre janeiro/11 e maio/11. Porém, o estudo vem identificando que desde janeiro de 2011 aumentou a parcela dos que acham que a economia brasileira pode piorar nos próximos meses de 8%, em janeiro, para 12%, em junho.
As informações detalhadas sobre as MPEs estão no novo relatório da pesquisa do Sebrae-SP. O estudo traz as taxas de variação do faturamento real divididas por setores (comércio, indústria e serviços) e regiões (capital, interior, Grande ABC e Região Metropolitana de São Paulo). A pesquisa apresenta também as expectativas dos pequenos negócios, quanto à evolução do faturamento das MPEs e ao nível de atividade da economia.
A pesquisa Indicadores Sebrae-SP é realizada mensalmente pelo Sebrae-SP, com apoio da Fundação Seade. O levantamento é feito junto a 2,7 mil micro e pequenas empresas de todo o Estado, uma amostra que representa 1,3 milhão de MPEs da indústria da transformação, comércio e serviços.

Paper divugaldado pelo SEBRAE-SP
Andreoli MSL Brasil a serviço do Sebrae-SP
Marcelle Carvalho

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