terça-feira, 30 de março de 2010

ESTRATÉGIA E EXECUÇÃO


Quantas vezes você já participou de alguma reunião em que seriam discutidas as estratégias empresariais para conquistar novos mercados ou para desenvolver novos produtos? E, de todas essas reuniões, em quantas delas todos pareciam concordar com a estratégia, mas depois de um tempo você teve a sensação foi de que nada do combinado aconteceu?
Qual é a resposta para isso? Gestão da execução.
Embora as empresas estejam muito direcionadas a construir estratégias, seu maior problema não são suas metas, mas sim o controle e monitoramento de sua implementação. Nessas famosas reuniões normalmente gasta-se muito tempo discutindo temas de alta abrangência, mas não existe um debate mais profundo sobre os meios de executar as propostas. Poucas pessoas expõem seus receios e muitas deixam o projeto do qual não gostam ou não contribuíram sofrer uma morte bem lenta no decorrer do tempo e esquecem o valor da estratégia.
Se você julga esse comportamento pouco profissional, entenda que na verdade, o problema está na ausência do enfoque nos “comos” a estratégia poderia tornar-se real. Pensar na execução, portanto, é mais do que uma questão tática ou operacional, é tarefa primordial de um bom gestor.
Você jamais conseguirá elaborar uma estratégia adequada se não tiver certeza de que sua empresa tem ou pode conseguir o que é necessário para executá-la, incluindo os recursos certos e as pessoas certas. Se tiver dúvidas sobre a capacidade da sua empresa em executar suas próprias estratégias, repense os modelos que vem sendo propostos, verifique a clareza na definição dos papéis e responsabilidades, incentive a motivação dos seus colaboradores, proponha processos de recompensas e examine as formas em que todos podem trabalhar em torno do objetivo comum.
Qualquer dúvida, em qualquer uma dessas esferas, pode colocar em cheque a proposta de execução de sua estratégia. Afinal, as pessoas imitam seus líderes e se você mesmo resistir ou não acreditar em seu plano de execução, o sucesso do plano ficará prejudicado. Não adianta construir os melhores planos, nem a melhor metodologia, caso seus colaboradores não estejam dispostos a colocá-los em prática. Lembre-se que são pessoas que participam daquelas reuniões de sua empresa. Qual é ao resultado que você quer que elas atinjam? Como sua estratégia não será apenas uma ata ou um bonito mapa na parede?
Empenhe-se na definição de objetivos ou métricas operacionais de curto prazo com indicadores claramente definidos de modo que se relacionem de forma lógica e consistente com seu negócio e com a maneira em que sua empresa planeja concorrer no mercado. Se você não traduzir a estratégia em passos concretos de ação, as grandes idéias serão inúteis e as pessoas não conseguirão se mobilizar em sua realização.
Para uma boa tradução leve em conta as principais variáveis e decisões da empresa; componha um plano conceitual, mas também operacional, que seja lógico e com utilidade, sistêmico e seqüencial; e também que permita a criação de modelos de mudança e adaptação. Um plano dinâmico que permita feedback, acompanhamento, avaliações e replanejamento. Um plano que considere as questões-chave que estão por trás da estratégia e as metas intermediárias para sua consecução. Ter metas de longo prazo é excelente para determinar para onde você pretende levar sua empresa, mas pensar no curto prazo é positivo quando queremos monitorar a execução.
E sem execução, qualquer idéia inovadora se desfaz, o conhecimento não se transforma em aprendizagem, as pessoas não cumprem suas metas e o sonho estratégico acaba ao toque de despertar.


ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado em O Diário Empresarial
02 de abril de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

PESSOAS EM REDE


Você acredita que pode ignorar as redes sociais ou que esse é mais um modismo da atualidade?
Justamente por ter o meu perfil disponível em várias plataformas sociais, muitos empreendedores têm me perguntado sobre a melhor forma de inserirem suas marcas e divulgarem seus produtos através dessa ferramenta.
Assim como tudo que diz respeito à gestão, não existe uma receita a ser seguida por todos. Ingressar em qualquer rede social requer das empresas um novo entendimento sobre o relacionamento empresa, cliente e colaborador assim como ciência de que será impossível interagir com todo mundo. Por isso, é preciso capacidade e discernimento para a tomada de decisões, entre elas selecionar onde e com quem sua empresa quer se relacionar. E muitas vezes, será necessário também que a empresa reinvente suas próprias relações de poder, pois ou o dono da empresa assume a responsabilidade em ser o porta-voz de tudo o que for escrever na web, ou ao ingressar nas teias das redes sociais, assume a necessidade de construir novas relações internas que exigem a abdicação do controle e a urgência na velocidade de respostas e decisões, pois caberá ao representante da empresa a tarefa de atualizar seu blog ou responder suas mensagens no twitter, e ele necessitará de “voz” e confiança.
Por isso, se quiser entrar na rede, você precisa passar a confiar nas pessoas e reconhecer que nesse novo contexto, seus consumidores e seus funcionários também têm poder e podem auxiliá-lo a planejar e criar uma estrutura para manter sua marca em uma rede social. Isso permitirá que sua empresa encontre modos diferenciados para interagir e medir o que está acontecendo com seus clientes e concorrentes.
Independente da plataforma que for escolhida, o mais importante é perceber esse novo espaço como novos meios de relacionamentos que sua empresa passa a cultivar e não apenas como novas tecnologias.
As conversas nas redes tornam a relação entre empresas e clientes mais humana, diminuindo o tom corporativo e formal. Você é obrigado a concordar que é muito mais interativo falar diretamente com o diretor de um produto do que ler um press release ou receber um e-mail marketing, certo?
Entretanto, até pouco tempo atrás, quando se pensava em relações com o cliente, essa conversa seria inconcebível e a estratégia se restringiria ao lançamento de campanhas ou boas peças publicitárias.
Hoje, ganha mais a empresa que conseguir ter relações contínuas com seus clientes por meio da confiança conquistada em rede, sem interrupções e sem vínculos à campanhas específicas.
Afinal, sua empresa falando dela mesma não basta, é preciso que os outros também falem!
Pense que nunca o consumidor esteve tão perto da sua marca. Uma simples frase no twitter ou um vídeo inserido no youtube pode construir ou destruir anos do seu trabalho. E isso vale para qualquer tipo de serviço ou para qualquer porte de empresa. Por isso, é melhor que você esteja por lá para poder se relacionar.
E ainda que sua empresa opte por não estar engajada nesse mundo em rede, ao menos precisará acompanhar o que esta acontecendo por lá: quais os temas e os comportamentos mais disseminados, pois se as necessidades de seus clientes mudam constantemente, eles verbalizam isso nas redes e você deverá estar apto à atende-las.
Pense em quantos clientes gostariam de conversar com os negócios e marcas que passaram a amar. Ou até mesmo em quantas reclamações você poderia evitar ou transformar em excelentes oportunidades para engajar e cultivar a lealdade de seu publico.
Lembre-se que ao oferecer atenção ao seu cliente nas redes sociais, você pode conquistar embaixadores e evangelizadores de sua marca. Basta lembrar a eleição de Barack Obama ou acompanhar as votações dos paredões do Big Brother Brasil. É incrível a capacidade e o poder que as redes sociais têm para influenciar o comportamento das pessoas.
Por isso, encontre seu espaço e escolha onde você deseja estar. . Defina a linguagem e a imagem que pretende construir nas redes.
Essa é mesmo uma onda sem volta... Eu não ficaria de fora!



ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado no caderno Opinião - MogiNews
27 de março de 2010

INSUSTENTABILIDADE


Em uma semana em que comemoramos o Dia Mundial da Água e em que aconteceu o 1° Congresso Brasileiro de Ética nos Negócios, sinto-me impulsionada a escrever sobre sustentabilidade.
Sustentabilidade que no mundo dos negócios possui diferentes dimensões: social na busca por equidade na distribuição de renda para os habitantes de uma região; ambiental no que se refere à utilização dos recursos naturais que são renováveis e na limitação do uso dos recursos não renováveis; econômica na busca por redução dos custos de produção e custos sociais e ambientais; espacial quando se busca um equilíbrio entre a população rural e urbana; e até cultural, pensando na garantia da continuidade das tradições e pluralidade dos povos.
Entretanto, os princípios e práticas do desenvolvimento sustentável, muitas vezes são vistos como conflitantes, pois se as empresas buscam resultados financeiros, aumento de fatias de mercado e, principalmente, sobrevivência e manutenção de sua competitividade, como poderiam também se preocupar com questões de um mundo tão distante de seus balancetes?
Hoje, por pressões sociais ou por restrições impostas pelos grandes varejistas ou pelas normas de exportação, as empresas têm sido forçadas a buscar formas de reduzir seu impacto ambiental e a melhorar sua imagem frente a seus consumidores. O custo ambiental e os problemas sociais que, durante séculos, não foram considerados encargos das empresas por serem tratados como responsabilidade pública, hoje são parte da preocupação de muitos empresários. Afinal, para um futuro sustentável não podemos tornar responsável um único setor. Dependeremos de uma ação responsável e ética de governos, empresas e cidadãos.
Governos deverão assumir seu papel como guardiães do bem comum definindo marcos regulatórios e políticas públicas que privilegiem a sustentabilidade. Empresas, detentoras do poder de transformação e agentes econômicas por excelência, necessitarão minimizar os impactos negativos de suas atividades sobre a natureza e sobre as pessoas, assumir a liderança das transformações necessárias no modelo social e atuar em parceria em prol da reversão da insustentabilidade, reduzindo riscos e maximizando resultados. O tratamento das questões ambientais e sociais como estratégicas pode trazer às empresas benefícios na identificação de novas oportunidades de negócios e a utilização de sua performance ambiental pode ser fonte de vantagem competitiva, auxiliando a empresa a adquirir uma postura mais pró-ativa.
A nós, cidadãos, caberá o dever ético de assumir o papel de agentes transformadores assegurando a longevidade de negócios que gerem trabalho, renda e contribuam para o bem-estar da sociedade. Isto implica em consumir produtos que não causem impactos sociais ou ambientais e, indo além, que contribuam para a recuperação de áreas degradadas ou para a melhoria do desenvolvimento sustentável de uma região.
O fato é que aquilo que vinha sendo feito até agora em termos de sustentabilidade não é mais suficiente. Não é o bastante que marcas façam campanhas ou ações que tenham a sustentabilidade como mote, mas não como valor.
É necessária uma mudança geral!

ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado em O Diário Empresarial
26 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

SERENIDADE


Hoje, recebi por e-mail (anamc27@hotmail.com) a Oração da Serenidade escrita por Reinhold Niebuhr e um pequeno texto, atribuindo 10 mandamentos respeitados pelo Papa João XXIII como norteadores de sua serenidade.
Como gostei muito, resolvi resumí-los e postar no twitter
Minha surpresa foi a repercussão dos posts por lá e por isso, quero compartilhar com vocês os mandamentos na íntegra.
Afinal, em um mundo onde tudo está ao alcance de um "click", disponibilizar uma receita de serenidade assim, é um presente!

"Senhor, dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar as coisas que eu possa, e sabedoria para que eu saiba a diferença: vivendo um dia a cada vez, aproveitando um momento de cada vez; aceitando as dificuldades como um caminho para a paz!” (Reinhold Niebuhr)

Os dez mandamentos da serenidade

1. Só por hoje, tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer resolver todos os meus problemas de uma só vez.

2. Só por hoje, terei o maximo cuidado com o meu modo de tratar os outros, sendo delicado em meus modos, não criticando/julgando ninguém, não tentando melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim mesmo.

3. Só por hoje, me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo como neste também.

4. Só por hoje, me adaptarei as circunstâncias sem pretender que as circunstâncias se adaptem aos meus desejos.

5. Só por hoje, dedicarei pelo menos 10 minutos de meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me que assim como é preciso comer para sustentar o corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida de minha alma.

6. Só por hoje, praticarei uma boa ação sem contar para ninguém.

7. Só por hoje, se for ofendido em meus sentimentos procurarei que ninguém saiba.

8. Só por hoje, farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente mas, em todo caso, vou faze-lo. E me guardarei bem das suas calamidades - a pressa e a indecisão.

9. Só por hoje, serei firme em minha fé de que a Divina Providência se ocupa de mim como se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem ao contrario.

10. Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.

Espero, de todo o meu coração, ter contribuído um pouco para que você conquiste um maior equilíbrio interior com atitudes que podemos (re)aprender diariamente.

sexta-feira, 19 de março de 2010

REFORME SUA VIDA


Quantas coisas aprendemos observando a vida. Estou realizando uma pequena reforma na minha casa que dia após dia tem me feito observar a vida como ela é.
Quando decidimos pintar um cômodo, mudar os móveis ou colocar um quadro novo na parede estamos motivados a buscar algo novo, remover os incômodos ou talvez, criar um ambiente melhor. Objetivos lindos no inicio da reforma, mas que para alcançá-los, ouso dizer, que rolam gotas de suor e até, eventualmente, algumas lágrimas.
Na planta tudo é perfeito, escolhemos as tintas, realizamos projeções maravilhosas e chegamos a pensar como conseguimos viver até agora sem aquele novo sofá combinando exatamente com os tons pastéis das paredes. Mas, vivíamos!
Entretanto a busca constante de um espaço mais feliz e de um ambiente mais próximo dos sonhos das fotos das revistas, nos impulsiona a enfrentar as negociações, as concessões e a bagunça que qualquer mudança promove em nossas vidas. Quantas coisas temos que enfrentar e quantas concessões temos que fazer para conciliar nossas necessidades às das pessoas à nossa volta. E essa é exatamente a analogia da vida real. No trabalho, buscamos acordos antes de começar um projeto, precisamos estabelecer prioridades, analisamos sonhos e objetivos pessoais e de nossos clientes antes de sair realizando ações.
Em muitos lares, falta um diálogo mais honesto sobre expectativas e insatisfações e também autoconhecimento no que diz respeito às nossas próprias necessidades. Aceitamos o sofá vermelho, mas não estamos plenamente satisfeitos com ele e então, repetimos esse comportamento com o cardápio do jantar, com a programação do final de semana ou com a escolha de uma profissão.
Por não saber definir prioridades e buscar acordos, muitos profissionais realizam a gestão de projetos inconsistentes e muitas famílias, após uma dispendiosa reforma, continuam se sentindo insatisfeitas com os resultados.
Às vezes, nas coisas mais simples do dia-a-dia nos perdemos, e não conseguimos respeitar o ponto de vista dos outros. Com isso, não cedemos, não fazemos concessões e deixamos de aproveitar coisas boas que poderiam ser construídas e conquistadas em parceria. Concessões com sabedoria resolvem dificuldades numa reforma e também nos conflitos do cotidiano.
É impressionante observar que, somente quando mexemos em algo importante, as máscaras vão caindo e percebemos que nós mesmos não falamos tudo o que queríamos, não colocamos limites, e inclusive, pressupomos que o outro já saiba das nossas necessidades. Esse é o grande equívoco!
Para evitar qualquer frustração, seja na sua próxima reforma pessoal ou profissional, abra sua mente e o coração para perceber o outro, respeite as suas próprias necessidades sem buscar ser super herói, mas também sem ser indefeso. Com certeza, encontrará um ponto de equilíbrio e compreensão, sem concessões doloridas nem limites desrespeitados.

ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado no Caderno Opinião - MogiNews
20 de março de 2010

O QUE VOCÊ VAI SER QUANDO CRESCER?



Que tal falarmos um pouco sobre carreira? Você tem pensado sobre a sua empregabilidade nos dias atuais? Como tem conduzido sua carreira e as competências necessárias ao seu desenvolvimento?
Carreira é o caminho que você deseja percorrer em sua trajetória profissional e envolve o conjunto de atitudes, comportamentos e atividades que você executa e que resultam em sua experiência. Resumindo: sua carreira é o seu próprio patrimônio e deve ser administrada com competência e cuidado, pois são as suas escolhas que levarão você ao sucesso ou não.
No início do século passado, a carreira de uma pessoa dependia apenas da empresa e das promoções que ela lhe proporcionaria. Emprego era uma concessão dada aos trabalhadores e cabia às empresas determinar seus caminhos. Com o passar do tempo, as empresas conheceram os sindicatos, reguladores da concessão de empregos e de seus benefícios, mas a condução das carreiras dos empregados ainda ficava a cargo das próprias empresas e de suas políticas de promoção vertical.
Hoje com a competição global, o emprego não é mais da empresa e nem do trabalhador. O emprego passou a ser do cliente! Se o cliente não comprar seu produto ou seu serviço, não haverá emprego. Por isso, mais importante do que se preocupar com o seu emprego, gaste energia melhorando sua empregabilidade. Assuma comportamentos empreendedores que lhe permitam falar, inclusive em “trabalhabilidade”, pois logo não importará mais ter a carteira assinada, mas sim ter a capacidade de gerar trabalho e renda.
Desenvolva a possibilidade de acumular e manter atualizadas suas competencias, sua rede de relacionamentos e seus conhecimentos de forma a assumir o arbítrio sobre suas decisões e seus projetos de carreira. Assuma o leme de sua embarcação.
Mais do que um emprego, as pessoas procuram ter prazer naquilo que fazem, querem se orgulhar da missão de sua organização e da condução de sua liderança e buscam um maior equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Entenda e se prepare para as novas relações de trabalho começam a se desenhar: contratações por projetos, interinidade de cargos, trabalho temporário, terceirizado, em casa... Nesse novo contexto, quem é você?
Um profissional padrão ou um profissional que pode agregar valor à sua organização? Qual é o seu diferencial?
O advento das competências no contexto organizacional traz uma nova moeda de extremo valor quando pensamos em empregabilidade. Ter a capacidade de promover soluções inéditas para problemas tradicionais, se auto conhecer, identificar suas aptidões e características de personalidade são dados importantes para o desempenho de sua carreira de forma competente e produtiva.
Cuidar da sua imagem e manter bons contatos com pessoas que podem ajudá-lo a atingir seus objetivos também auxiliam um bom plano de carreira, afinal uma rede de relacionamento consistente é a forma mais fácil e rápida de alavancar sua vida profissional.
Lembre-se que na era da empregabilidade, fazer carreira não é mais, simplesmente, crescer hierarquicamente em uma empresa. Fazer carreira é acumular competências perceptíveis que possibilitem experiências múltiplas e horizontais e abram as portas de um mercado inesgotável de possibilidades.

ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado no Diário Empresarial - Diário de Mogi
19 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

DEZ MANDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS


Acabei de receber de uma amiga um texto bem interessante sobre Gerenciamento de Projetos. Infelizmente, o e-mail não veio com o autor para que eu possa determinar corretamente os méritos, mas quero muito compartilhar com vocês (talvez muitos já tenham lido).

Os 10 mandamentos do Gerenciamento de Projetos

I – Estreitarás teus escopos. Nada é pior do que um projeto interminável. Ele pode sugar todos os recursos e esgotar até mesmo a equipe mais motivada. Para manter os projetos firmes e orientados, concentre seus maiores esforços em projetos menores, que tenham entregas (”deliverables“) alcançáveis e que possam cumprir seus prazos. A longo prazo, uma série de vitórias pequenas tem mais impacto sobre a organização do que uma gigantesca orquestra sinfônica que nunca chega a tocar.

II – Não tolerarás equipes inchadas. Uma boa maneira de começar com o pé direito é garantir que a equipe do projeto terá o tamanho certo. Equipes maiores são mais difíceis de motivar e administrar, e as personalidades podem ficar no meio do caminho, atrapalhando o trabalho. Não existe um tamanho ideal para a equipe, mas uma boa regra empírica é ter uma pessoa para cada papel e um papel para cada pessoa. Se alguns integrantes tiverem que desempenhar mais de um papel, tudo bem – se você for errar o dimensionamento, erre a favor de uma equipe menor.

III – Exigirás dedicação de todas as áreas envolvidas. Se a área de TI aceitar um prazo apertado, mas parte dos documentos de projeto precisar ser aprovado pelas demais áreas da organização, e elas não estiverem comprometidas da mesma forma, o projeto acaba virando uma gincana. Se as áreas de negócio aceitam um prazo apertado, mas dependem de um aplicativo a ser desenvolvido pela área de TI, que não está comprometida da mesma forma, o projeto também acaba virando uma gincana. O gerente de projeto deve se posicionar de forma a que todas as áreas diretamente envolvidas no sucesso do projeto estejam comprometidas, e disponíveis na medida da necessidade, desde o princípio.

IV – Estabelecerás um comitê para analisar o andamento. O comitê de acompanhamento, qualquer que seja seu título oficial, é o corpo diretivo do projeto. Ao mesmo tempo em que lida com questões relacionadas às políticas e estratégias da empresa, ele pode e deve remover as lombadas e obstáculos do caminho do projeto. Um arranjo típico envolve reuniões quinzenais das áreas de gerência intermediária envolvidas no projeto, para analisar seu andamento e verificar como se envolver das formas descritas acima.

V – Não consumirás tua equipe. O ‘burnout’, ou esgotamento físico e mental dos membros da equipe, causado pelo stress e esforço das atividades, não é incomum. Fique atento às necessidades das pessoas e evite este efeito que reduz a efetividade da equipe – não planeje de forma que o envolvimento das pessoas vá exigir sacrifícios incomuns e continuados. Em particular, evite o efeito do envolvimento serial: o popular efeito “sempre os mesmos” – pessoas que se destacam por resolver bem os problemas que recebem, e assim acabam sendo envolvidos em mais projetos do que seria racional, gerando stress para elas, e disputa de recursos para os projetos.

VI – Buscarás apoio externo quando necessário. Adotar consultores em gerenciamento de projetos é uma forma de prevenir o esgotamento. Além de aumentar as equipes, os especialistas externos muitas vezes podem trazer valiosas novas idéias, perspectivas e energias. É essencial trazer o profissional certo no momento certo: especialistas nos aspectos técnicos e de mercado não são a mesma coisa que especialistas em gerenciamento de projetos. Considere as características do projeto e da equipe antes de definir o tipo de apoio externo necessário.

VII – Darás poder às tuas equipes. Equipes de projeto que já estejam se esforçando para cumprir seus escopos e prazos não precisam ter preocupações adicionais com questões formais como o preenchimento de formulários de registro de atividades para seus departamentos, ou participação em reuniões periódicas de seu órgão de origem. Ao invés disso, eles devem ter o poder discricionário de dedicar-se às atividades essenciais e que agregam valor ao projeto, e a estrutura deve se esforçar para adaptar-se a estas condições. Mas é importante que os membros da equipe correspondam a esta confiança, saibam claramente o que se espera deles e de que forma devem usar sua iniciativa.

VIII – Usarás ferramentas de gerenciamento de projetos. Tarefas mundanas de gerenciamento de projetos podem ser automatizadas. Procure ferramentas que ofereçam acompanhamento do andamento, gerenciamento de tarefas, gerenciamento do fluxo de trabalho e análise de recursos, e que funcionam em uma plataforma de Intranet que promova o compartilhamento e a comunicação. Mas lembre-se de que usar tecnologias que acrescentem uma camada extra de complexidade a um projeto já desafiador por si pode não ser uma boa idéia.

IX – Reconhecerás o sucesso. Todos os participantes do projeto devem ser reconhecidos de forma positiva pelo esforço que praticaram. As recompensas não precisam ser extravagantes. É fundamental que a origem real do reconhecimento – seja a Presidência, a direção da filial regional, o principal patrocinador do projeto ou o seu gerente – fique clara para todos, e que se manifeste de forma tão individual e personalizada quanto possível.

X – Não tolerarás gambiarras. Políticas sólidas de gerenciamento de projetos devem eliminar antecipadamente a tentação de recorrer a alternativas rápidas e rasteiras, que só levam a erros, desperdício, retrabalho e frustração.

sábado, 13 de março de 2010

PAGUE O PREÇO


Quando você pensa no sucesso e na obtenção de bons resultados você está mais acostumado a mensurá-lo no curto, médio ou longo prazo?
O ritmo do dia-a-dia e a sensação de falta de tempo faz com que a maioria das pessoas passe a considerar que tudo deve ser feito no menor espaço de tempo possível e que as conquistas devem ser realizadas imediatamente.
Essa forma de mensurar seus resultados pode impedir que você veja como algumas das dificuldades em curto prazo podem se tornar ótimas oportunidades com o passar do tempo. Você pode estar deixando de lado uma boa oportunidade, analisando apenas o resultado imediato e não a colheita que poderá fazer no futuro. De fato, os ponteiros do relógio não vão parar, mas manter o foco no que vai gerar mais impactos positivos nos seus resultados de longo prazo irá impulsionar o seu crescimento, mesmo que em um primeiro momento, você não se sinta plenamente satisfeito ou sinta-se fracassando.
Fracasso só é fracasso se você não agiu de acordo com os seus valores e se não deu o seu melhor para obter o resultado. Ficar se lamentando por algo que não deu certo ou que não aconteceu da forma como você gostaria, não irá mudar o resultado. Lembre-se que a realidade é o que ela é e não aquilo que você gostaria que ela fosse. E por isso, lamentar-se não irá te levar a lugar nenhum. É preciso um novo plano de ação que leve você à superação desse momento e aproxime mais o seu resultado atual da sua meta estratégica de longo prazo.
Utilize os resultados de curto prazo como lições valiosas para aperfeiçoar os seus próprios métodos de vida e trabalho. Muitas vezes, para atingir um resultado que queremos temos que fazer muitas coisas que não queremos. É como buscar emagrecer: ninguém quer deixar de comer chocolate ou tomar uma “cervejinha”, mas sem essa ação de curto prazo, quanto você estará distante do seu objetivo?
Normalmente, as pessoas se frustram porque se impõe resultados apenas de curto prazo e/ou porque não estão dispostas a abrir mão de algumas coisas para conseguir sua meta de longo prazo.
Por isso, ao viver uma situação em que necessite superar seus próprios limites, evite comparações com outras pessoas ou outras empresas. Compare-se apenas com os seus próprios períodos de vida.
Não se desmotive com comentários alheios do tipo “isso não vai dar certo” ou “esse negócio não irá pra frente”. O mundo está cheio de pessoas prontas a reclamar e as estatísticas impulsionam aqueles que sempre acham que tudo pode não dar certo. Aposto que você já ouviu coisas como, “se quase 30% das empresas fecham no primeiro ano, para que serei dono de um negócio?” ou “depois dos 40 anos, não conseguirei mais um bom emprego, então vou ficar onde estou mesmo”. Estatísticas ajudam muito no planejamento, mas sozinhas não fazem muita diferença. E, além disso, sempre ouvi que tabus existem justamente para serem quebrados.
Por isso, faça aquilo em que acredita, não abra mão dos seus valores e seja um obstinado na conquista da sua felicidade.
Certa vez, li uma frase de João Saramago que dizia que "antes de conquistarmos o sucesso, o êxito, a fama, o que quer que seja, fora de nós, precisamos conquistar o que está dentro de nós, conquistarmo-nos a nós mesmos."
Dê o seu máximo. Conquiste. Pague o preço em longo prazo, pois vale à pena!

ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado na página Opinião - MogiNews
13 de março de 2010

VIVA SEM DESCULPAS


“Todo começo é involuntário”, advertia Fernando Pessoa, e no caso de empreendedores ainda que haja muito planejamento antes do início do negócio, a atividade pode trazer várias dificuldades a serem superadas para a perenidade e rentabilidade do negócio.
Assim como na vida em que nada se conquista sem luta, as empresas também sofrem para ser aquilo que mostram ao mercado. E os donos dos negócios, muitas vezes sofrem ainda mais.
Por isso, persistência é fundamental! Enquanto muitas pessoas desistiriam frente a alguns riscos, empreendedores continuam e não se paralisam com qualquer obstáculo. Como têm objetivos claros, podem agir assim que uma dificuldade significativa começa a se delinear e encontram a melhor estratégia a fim de enfrentar esse momento.
Empreendedores persistentes fazem sacrifícios pessoais em prol de suas metas e não têm medo dos esforços que deverão despender para atingir o sucesso de sua empreitada. Eles sabem que o reconhecimento virá quando o objetivo for atingido. E não há reconhecimento melhor do que a meta atingida!
Por isso, seja um empreendedor nas suas atividades mais rotineiras. Torne-se responsável pela realização de seus próprios sonhos. Se você vive momentos difíceis, como quase todo o mundo, não desanime e persista. A vida reserva momentos únicos àqueles que persistem, têm fé e não se deixam abalar pelo desânimo.
A qualidade de qualquer jornada exige persistência, então faça de sua vida uma viagem: escolha o melhor roteiro; compre suas passagens escolhendo onde quer sentar, na janela ou corredor; verifique quem pilotará a viagem ao seu lado e, mesmo que encontre turbulências ou uma estrada esburacada no caminho, mantenham o rumo. A chegada depende apenas do seu esforço.
Ter sucesso à frente de um negócio ou em qualquer objetivo que você determinar para a sua vida não é fácil. Sucesso é para poucos! Se todos os dias, ao surgir um obstáculo, você buscar culpar os outros ou ao mundo e ficar na defensiva, o sucesso ficará cada vez mais longe. Não deixe a vida te levar! Escolha você o seu caminho!
Definir objetivos pode ser perigoso, pois essa ação traz consigo o risco do desapontamento, mas se você procurar olhar para dentro de você, para sua família, sua empresa, seus amigos perceberá claramente o que precisa mudar. Lembre-se que a vida não aceita desculpas.
“É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida”, ensinou Bob Marley.

ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado em O Diário Empresarial
12 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

ESQUEÇA A PERFEIÇÃO



Ser boa mãe, excelente esposa, ótima dona de casa, profissional exemplar, boa amiga, ter um cabelo brilhante, um corpo atraente e uma conversa inteligente. Pode parecer exagero, mas hoje, o que mais vemos são mulheres nesta busca insana pela perfeição.
Perfeição que deveria estar no quanto cada uma de nós se sente agradecida pela vida, pelo que somos e pelas escolhas que fazemos para que nossos pensamentos, palavras e ações possam representar nossos verdadeiros valores e o legado que desejamos deixar ao mundo.
Perfeição que muitas vezes custa o uso de antidepressivos e ansiolíticos, pois no desejo de atender a tantas expectativas irreais, muitas nos afastamos das conversas com as amigas e de nossas reais aspirações e anseios, deixando o vazio no fim de cada dia.
Viver a vida e os sonhos de outras pessoas e esquecer de olhar para dentro de si é o caminho mais rápido para a insatisfação. De que adianta ganhar flores no próximo dia 08 de março sem entender o nosso próprio papel no mundo?
Você já parou para refletir sobre o que realmente traz desafios e realização em sua vida? Já refletiu sobre sua visão de futuro e missão de vida?
O paradigma da responsabilidade da gestão da família ou da economia doméstica deixou um rastro na mente de muitas de nós de que sempre devemos estar prontas a cuidar dos outros e abrir mão de nossos próprios desejos.
Pense que sempre há tempo para mudarmos para melhor. Sempre há uma escolha diferente a fazer. Sempre há uma nova forma de pensar. Seremos apenas mais uma mulher ou seremos a mulher que faz toda a diferença em seu lar, em seu trabalho e na sociedade?
A cada ano, a discussão sobre a distinção entre os gêneros no ambiente de trabalho vai ficando mais ultrapassada. Homens e mulheres são mesmo diferentes, mas podem ser também complementares. Trabalhar e crescer em uma empresa não tem a ver com o enfoque feminino ou masculino, mas sim com eficácia e competência que não escolhem nem gênero nem cor.
O que determinará seu sucesso não é o seu sexo, mas sim sua capacidade de identificar sua missão, de sonhar, de ter planos e atitudes em prol de sua realização.
Às vésperas de mais um Dia Internacional da Mulher, não pense apenas nas flores, mas em honrar o simples fato de sermos mulheres e nos empenharmos na construção de nossa felicidade como ser humano.
Esqueça a perfeição e busque a realização.
Mulheres felizes e realizadas poderão gerar equipes e filhos felizes e realizados, serão melhores esposas, profissionais e amigas.
Essa é uma luta interna, pacífica e que nos dignifica eternamente fazendo com que prevaleça não o gênero, mas a inteligência e a competência das pessoas, única e exclusivamente.
Não será esse o caminho para um mundo mais feliz?

ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado na página Opinião - MogiNews
06 de março de 2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

VÊNUS OU MARTE?

Lembra do famoso livro HOMENS SÃO DE MARTE E MULHERES SÃO DE VÊNUS? Pois bem, o mundo do trabalho descobriu que essa é uma das grandes verdades da natureza humana, mas isso torna um sexo diferente do outro quando pensamos em competência ou capacidade de empreender.
Nessa época do ano, muitas pessoas me perguntam: “Quem é melhor empreendedor: o homem ou a mulher?”
Quem tiver um comportamento mais adequado e souber utilizar suas competências da forma mais apropriada.
A verdade é que em alguns tipos de negócios, as características masculinas ajudam, em outros, as femininas. Aspectos de Marte, o deus da guerra, como a dureza, a determinação, o foco extremo em um único alvo, que deve ser atingido a qualquer custo são úteis em muitos momentos do negócio, como no planejamento, no estabelecimento de metas ou na busca de oportunidades. Já a flexibilidade inteligente, a visão ampla de uma questão, o gosto pelo trabalho em conjunto, e todas as peculiaridades femininas, qualidades de Vênus, a deusa do amor e da beleza, fazem muita diferença no processo de gestão de pessoas, em momentos de mudanças ou na capacidade de persuasão e ampliação da rede de contatos.
Por isso, quero dar uma dica para as mulheres: muitas amigas e empreendedoras com as quais me relaciono têm a tendência a serem perfeccionistas com relação ao seu trabalho e ao dos outros. Não sofram tanto! A exigência por qualidade e eficiência é uma característica empreendedora, mas se levada ao extremo pode nos deixar com a sensação de nunca sermos boas o suficiente. O equilíbrio é fundamental! Se este traço não for exagerado, sem uma cobrança excessiva da própria performance ou do desempenho de nossos pares, nossa dedicação será um fator poderoso, que aumenta nossas chances no mundo dos negócios e certamente, as possibilidades que teremos no futuro.
Temos um papel ativo na elaboração da realidade que sonhamos e ainda que precisemos trabalhar muito mais do que os homens para conseguirmos a afirmação do mercado com salários ainda diferenciados e oportunidades de crescimento mais escassas, não adianta levantarmos bandeiras, mas sim, sermos sempre mulheres!
E como mulher, compartilho com vocês o papel que escolhi: quero tornar o mundo um pouco melhor por meio de trabalhos e exemplos modelares para todos aqueles que me cercam, principalmente para meus filhos. Espero que na Terra, os homens de Marte ou as mulheres de Vênus, caminhem com as próprias pernas, de maneira ética e socialmente responsável; e, possam sempre dar o melhor de si em tudo aquilo que fazem.


ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado em O Diário Empresarial
05 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

TWITTER: MODO DE PREPARO


Adorei o post do blog da Terraforum sobre receitas e métodos para utilização do Twitter pelas empresas e por isso, compartilho com vocês!
Não dá para criar uma "receita única de bolo" ou para imaginar uma empresa de vanguarda que ainda esteja por fora dessa ferramenta de comunicação. Concordo que empresas de grande porte necessitem de método e de posicionamento sobre sua marca, mas não dá para ficar de fora e é preciso respeitar as singularidades das regiões...
Vamos lá:

Twitter: Modo de Preparo

O Twitter, do ponto de vista corporativo, é um assunto bastante novo e há bastante gente falando sobre ele. E quando um conceito tão inovador (e revolucionário) surge, é natural que as empresas queiram saber como implementar, quais são os riscos e potenciais resultados.
É nesse contexto que surgem algumas pequenas armadilhas: receitas de bolo, com regras, padrões, dos e dont's, para responder algumas das seguintes perguntas:

• Quantos tweets devem ser publicados por dia para mostrar relevância sem chatear os seguidores?
• Quantos seguidores devo ter para ser relevante na "tuitosfera"?
• Qual deve ser o meu processo de "followback" (seguir quem lhe segue)?
• Quais são os horários de publicação com maior potencial de leitura ou retweet?

O fato é que não existe - e não deve existir - regra. Dependendo dos seus objetivos com a ferramenta, você terá respostas completamente diferentes para as perguntas acima e várias outras. Exemplo: dependendo da característica do seu negócio, do seu posicionamento no twitter e do perfil e comportamento dos seus seguidores, o número de publicações pode variar muito. Se você não possui conteúdo e só publica informações sobre seus produtos e notícias, 10 pode ser um número alto. Agora, se você gera muito conteúdo, ou atua como fonte de informação, talvez 20 publicações diárias não sejam suficientes.
No mesmo contexto, existem uma série de pesquisas que falam quais os horários mais apropriados para se publicar. Só que estes dados são totalmente genéricos; não levam em consideração o seu público específico, localidade, etc. Existem ferramentas que podem lhe dar dados mais precisos sobre o comportamento dos seus seguidores e mais precisão sobre quais os períodos do dia mais apropriados.
Não existe receita de bolo. Existem sim boas práticas, que podem ser seguidas, adaptadas e gerar aprendizado. Mas, mais do que isso, há que se ter clareza sobre a estratégia da empresa para esta mídia e conhecer a fundo o seu universo de atuação: quem lhe segue ou deveria seguir, quem você segue ou deveria seguir, seu conteúdo e o que seus competidores estão fazendo.

postado por Paulo Roberto Floriano
http://www.terraforum.com.br/

segunda-feira, 1 de março de 2010

COMO SE RELACIONAR COM O SEU CHEFE


Existem muitas literaturas sobre como gerenciar pessoas, mas pouquíssimas sobre como se relacionar com o seu chefe, uma ação que como líder sinto falta na minha própria equipe e que como liderada é sempre bom ter mais cuidado. Aqui vão algumas dicas de Gary Edwards extraída do site:
http://www.bizrevolution.com.br/

1. Não abuse do livre acesso que você tem ao seu chefe. Seja organizado; por exemplo: prepare uma pequena agenda com os tópicos que você deseja discutir antes de se encontrar com ele. Procure ver os negócios através dos olhos e mente do seu chefe.

2. Use o tempo com o seu chefe para oferecer soluções; ou pedir uma segunda opinião a respeito do projeto em que você está trabalhando.

3. Mostre responsabilidade pela sua área, nos bons e maus momentos.

4. Seja Proativo e não Reativo.

5. Tenha senso de humor, e encare qualquer dificuldade como uma nova oportunidade de negócios.

6. Seja autêntico, franco e honesto.
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