O ano é 2022. Há no Brasil cerca de 1,8 milhões de micro e pequenas empresas do setor de serviços, de um total de cinco milhões de MPE - isto se considerarmos apenas as empresas participantes do Simples Nacional. De 2012 até aqui, o percentual de crescimento foi de 33% o que retrata a realidade de um setor que se reinventou. A partir da robustez que já existia há dez anos – com participação em 56,1% do PIB, segundo o IBGE, a dinâmica do setor criou novos modelos de negócios, novas estratégias de atendimento, com espaços cada vez maiores de cocriação com os stakeholders, além de necessidades de consumo difíceis de imaginar a uma década. Quem pensou em uma vida igual a da família Jetson, o famoso desenho futurista, talvez tenha que esperar um pouco mais para ver os carros voando pelas ruas, mas o conceito e a aplicação das smarties cities já trazem excelência em mobilidade, segurança, além de diversos e-services que não conceberíamos existir.
O comportamento inovador e participativo no jeito de consumir também criou demandas que exigiram soluções criativas para segmentos como automotivo, beleza, saúde, bares e restaurante, turismo, economia criativa e digital. Só para citar e realçar avasta diversidade de empresas de serviços atendidas pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae). O setor empregava em 2012 cerca de quatro milhões de pessoas. Sem falar dos Empreendedores Individuais que chegaram a quase 900 mil, de um total de 2,5 milhões. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais/2010). Em dez anos, as empresas mais competitivas já incorporaram as melhores práticas de negócios sustentáveis - preconizados anos antes na Rio+20 e Rio92 - inovando em processos, produtos e mercado sempre com foco na contínua melhoria de sua produtividade e na qualificação das pessoas.