"Creia em si, mas não duvide sempre dos outros."
Machado de Assis
Na semana passada, coloquei um post aqui no Lounge Empreendedor falando sobre proatividade. Fiquei muito feliz com os comentários e um deles me despertou o desejo em escrever sobre uma nova característica do comportamento empreendedor. Afinal, para ser proativo é preciso uma virtude anterior: autoconfiança.
Em termos simples, autoconfiança significa confiança em si mesmo para inspirar confiança aos outros. Quando há um estado de dúvida e incerteza nas suas capacidades, a vida parece mais difícil e seus comportamentos e atitudes são inevitavelmente afetados negativamente. Emergem dúvidas, os receios e os medos passam a comandar a vida, e os pensamentos negativos passam a ser uma constante.
E sabe o que é pior? A sua estrutura mental vai se acostumando com essa forma de pensar e começa a enraizar de forma negativa o processamento de qualquer informação, estímulos, situações e os desafios na vida são visto à luz do pessimismo.
Uma forma saudável e funcional de entender sua autoconfiança, é percebê-la em termos de grau. Nem sempre, nem nunca. Ainda que cada um de nós tenha um determinado nível de autoconfiança (uns mais, outros menos), ninguém está sempre confiante em todas as situações, em qualquer momento e em tudo na vida. Por exemplo: “De 0 a 10, quanto você se sente confiante para uma negociação com um novo fornecedor?”Ao olhar para a autoconfiança em termos de grau, você consegue se distanciar da situação e identificar em que pode trabalhar e conseqüentemente melhorar. Tal como no exemplo anterior, caso o seu grau de confiança fosse 5, você poderia buscar mais informações sobre o fornecedor, estudar sua margem de desconto, convidar um funcionário para acompanhá-lo e então, elevar o grau de confiança para 8 ou 9.
O grande problema acontece quando, mesmo depois de mais preparo, você não se sente pronto a seguir. Ou seja: a autoconfiança tem relação proporcional com as crenças e expectativas que a pessoa coloca sobre si, com a auto-estima, timidez, ou com alguns medos que possam existir, como o medo de falar em público, fobia social ou ansiedade generalizada.
Mesmo que muitos coloquem no passado e na infância, as causas dos principais problemas relacionados à autoconfiança, eu prefiro olhar para frente. Uma educação superprotetora ou autoritária demais pode resultar em adultos inseguros e despreparados para assumir responsabilidades. No entanto, nada é tão definitivo assim.
Vale muito mais acreditar que todos podem ser melhorados a fim de realizar aquilo que desejam para si. Cultivar autoconfiança deve ser um exercício constante, buscando vencer os medos e superar as fragilidades. Gostar de si mesmo, acreditar que pode e que é tão inteligente e competente quanto os outros é essencial para o êxito.
Pessoas de sucesso, autoconfiantes, não são pessoas privilegiadas, tampouco possuem características genéticas superiores. Elas apenas reconhecem que é preciso treinar a resistência intelectual e emocional para atravessar o território do medo e superar as adversidades, uma vez que rejeições, perdas, conflitos, crises e erros, podem acontecer com todos nós. A diferença está na forma como reagimos a eles. Thomas Edison acreditava que as conquistas humanas compõem-se de 1% de inspiração e 99% de transpiração.
Se você quer se tornar mais confiante, defina qual será “a sua lâmpada” e não desista até atingir seu objetivo. Desenvolver a mentalidade da persistência e assumir a responsabilidade da sua vida em suas mãos é uma excelente forma de ser mais você, sempre!
Você pode fazer quase qualquer coisa se decidir colocar-se à prova, ousar novos desafios, munir-se das “armas” necessárias e ir à luta. E isso é o que conta.
Concordo que a auto-confiança é estimulado fortemente pela educação dos pais, pela observação e valorização das características pessoais e que dela derivam outros tantos valores!
ResponderExcluirbjs Sandra
http://projetandopessoas.blogspot.com//
Tem um livro muito bom que entre os vários passos para ter sucesso ele diz algo que achei encaixar nesse texto, é o seguinte:
ResponderExcluirA maioria das pessoas acham que os fatores externos (simpatia, sorriso no rosto, cordialidade e etc) são influenciados pelos fatores emocionais, isso é verdade, mas o contrario também é, se você tiver com problemas emocionais mas se policiar e manter um comportamento externo positivo, o externo irá ajudar a influenciar o emocional e você voltará a ficar com um comportamento feliz.
Em fim, não sei se fui didático o suficiente, mas o livro é:
Como fazer amigos e influenciar pessoas.
Mudou minha vida. Outra dica é que pode ser baixado como Áudio book, na verdade tive que comprar o áudio book, mas acho que hj já deve ter o arquivo na internet.
Qualquer coisa eu tenho.
Parabéns pelo texto, era o que eu estava precisando ler no dia de hj.
Abraço