Desde que foi implantado o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples Nacional, em 2007, a União, os estados e os municípios arrecadaram R$ 130 bilhões pelo sistema. A informação, segundo o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, mostra a importância das iniciativas em prol das MPEs.
Barretto comentou ainda que o Simples aumentou o recolhimento de impostos no País, ao ampliar a base de arrecadação. "No início, em 2007, a arrecadação da União, dos estados e dos municípios era de R$ 8,3 bilhões. Em 2011, até o mês de outubro, já foram recolhidos R$ 34 bilhões. É um regime em que todos ganham: as empresas, a sociedade e o governo. Aumenta a formalidade e a base de arrecadação", analisou Barretto.
Mas, uma maior arrecadação apenas não basta! É preciso que as instituições de apoio aos pequenos negócios promovam outras articulações políticas que favoreçam a redução da carga tributária como, por exemplo, o fim da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) por meio da substituição tributária ou a entrada de novas categorias econômicas no Simples Nacional, especialmente do setor de serviços. A substituição tributária ocorre quando uma empresa, normalmente uma indústria ou um atacadista, recolhe o imposto devido pelos demais integrantes da cadeia produtiva. No caso do ICMS, o governo de cada estado determina qual a empresa e os produtos sujeitos a esse regime de tributação. O problema se complica bastante quanto a empresa é optante do Simples Nacional.
Um levantamento realizado pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas, em 2010, mostra que, dependendo do local e do produto, o aumento entre o imposto pago no Simples Nacional e o cobrado via substituição tributária se aproxima de 700%, o que acaba minimizando uma série de efeitos positivos obtidos pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.
Entre 26 e 30 de março de 2012, acontecerá um seminário nacional em Brasília para ampliar o diálogo com os municípios em torno das possibilidades de promover o desenvolvimento municipal a partir do incentivo às micro e pequenas empresas. É possível que o poder público municipal ofereça tratamento diferenciado ao Empreendedor Individual (EI), principalmente nas licenças para funcionamento das atividades, favorecendo a formalização e ampliando o acesso a novos mercados por tais empreendedores. Outro aspecto possível (e para o qual já vi resultados bem interessante em Mogi das Cruzes) é o acesso de micro e pequenos negócios às compras municipais.
Fique de olho e prepare-se!
Cada um de nós pode articular um novo (e maior) espaço para concretização de seus negócios!
Cada um de nós pode articular um novo (e maior) espaço para concretização de seus negócios!
Parabéns pela postagem !
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