quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

FESTA DE FIM DE ANO NA EMPRESA

 
O período de final de ano é marcado por uma grandes quantidade de eventos. Costumo dizer que se aceitasse todos os convites, passaria dezembro sem ver minha família e iniciaria o novo ano com uns 5 quilos a mais. Afinal, são tantas empresas, fornecedores, clientes e até os amigos promovendo algum tipo de encontro para fortalecer o bom relacionamento comercial que a agenda parece bem menor do que a demanda.
Se assim como eu, você vive essa cilada, saiba que tem um evento que você não deve faltar: o da sua empresa!
A grande maioria das organizações promove ao final do ano uma festa de confraternização entre os colaboradores como forma de agradecimento pelos resultados atingidos, pelos prejuízos amenizados ou, pelo menos, para proporcionar uma maior interação entre os grupos de trabalho, chefia e subordinados.
Se você é o dono do negócio ou tem a responsabilidade de organizar esse evento, a primeira providência para tornar a festa uma iniciativa bem-sucedida é sondar como as pessoas gostariam de celebrar a passagem do fim de ano. Dessa forma, a chance da equipe ficar realmente motivada a participar da comemoração é, sem dúvida, muito maior. Mas, se mesmo assim, algumas pessoas não quiserem participar, não desanime. A idéia não é agradar gregos e troianos, mas sim oferecer um espaço de interação diferente da rotina e dos processos de trabalho do negócio.
Por se tratar de uma confraternização, ninguém é obrigado a estar presente. Existem pessoas que não gostam, não vão e não estão nem aí. Podem até perder o emprego, mas não perderão a autenticidade. Nesse caso, deixe pra lá. Não vale a pena nenhum tipo de represália pela ausência. Se a festa ocorrer durante o expediente, você pode determinar que os ausentes cumpram o expediente. Se a opção for pelos finais de semana ou encontros noturnos, deixe a escolha livre, mas providencie uma boa conversa com o grupo sobre o nível de integração que a equipe espera ter se não consegue, nem ao menos, celebrar o ano que passou em união.
Atividades como amigo-secreto ou troca de presentes devem seguir algumas regras de etiqueta essenciais para não extrapolar os limites e virar alvo de comentários maldosos pelos corredores. Quando não se conhece bem o gosto do amigo, o ideal é comprar um presente mais genérico. O cuidado deve ser redobrado se o seu "papelzinho secreto" trouxe escrito o nome do chefe. Nada de gastar mais apenas porque terá a chance de agradá-lo. A situação não é boa nem para ele e nem para você! Se quer agradar, o melhor é trabalhar bonito o ano todo.
Outra dúvida muito comum neste tipo de situação em que, amiúde, a comida e bebida são fartas e melhor, não precisa pagar nada, é como se comportar à mesa. Se você pretende aproveitar a festa para descarregar no bar tudo aquilo que sofreu “na mão” do chefe ou lamentar a promoção que não aconteceu, esse não é o local. Se não resistir, talvez você não tenha a chance de repetir a dose na festa do ano que vem. Moderação, equilibrio e bom senso! Esse é o cardápio.
O exagero na alimentação ou na bebida pode desencadear um transtorno para sua vida profissional e pessoal. E isso vale também para a forma de se vestir: decotes, saias curtas, "barriguinha" de fora não combinam com guarda-roupa empresarial. Não é porque é festa que você pode esquecer o bom senso. Ninguém, e isso inclui você, quer ter na empresa uma pessoa que não conhece seus limites e não sabe se controlar.
Mas calma! Esse encontro não precisa ser também o mais chato da sua vida. Mesmo não sendo uma festa entre amigos da faculdade ou do futebol, a proposta do evento é confraternizar e você pode se divertir.
Converse com turmas diferentes daquela que convive no dia-a-dia, dance, sorria, divirta-se. Estas são boas ocasiões para que seus colegas conheçam mais do que "Francisco do Financeiro". É a chance para ser o "Francisco" que gosta de cinema, música ou qualquer outro assunto que for do seu interesse.
Caso a empresa possua saldo disponível em caixa, vale a pena considerar a possibilidade de estender a confraternização. Principais Clientes? Fornecedores? Minha sugestão é que faça a opção pela família. Colaboradores normalmente ficam satisfeitos em compartilhar momentos de lazer e descontração com seus familiares e apresentá-los aos colegas de trabalho pode dar maior sentido quando for preciso uma noite extra para a contagem do estoque ou para o fechamento do orçamento. Além disso, a empresa acaba conquistando a simpatia de toda a família.
E já que falamos em saldo, valorize os gastos relacionados à confraternização. De acordo com pesquisas realizadas em 2011, é possível contratar uma firma especializada desembolsando, em média, entre R$150 e R$600 por colaborador para promover um bom encontro. Esse valor varia em função da comida que será servida, do tipo de bebida, do local, das características da festa, entre outros fatores. 
Se você acha muito, saiba que é um investimento relativamente barato, se a empresa levar em conta os benefícios advindos da festa, principalmente no que diz respeito ao comportamento e integração dos funcionários.
Afinal, se sua organização fechou bem o ano, nada mais justo que comemorar as vitórias. Mas, se ao contrário, a organização amargou situações bastante complicadas, aproveite a ocasião para lavar a alma e levantar a auto-estima do pessoal. O importante é aproveitar o momento e celebrar!

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