O entusiasmo tem um papel muito importante no mundo dos negócios, assim como acontece nos esportes, na política, em praticamente todas as atividades. Ele é a mola propulsora que leva a uma melhor canalização da energia das pessoas em prol da criatividade e do sucesso. Porém, como quase tudo na vida, tem seu lado negativo e pode ser observado na raiz de grandes fracassos.
No último domingo, vivemos um momento histórico. Independente de qualquer ideologia política trata-se da primeira vez em que uma mulher é eleita democraticamente ao cargo máximo do executivo brasileiro. Motivo legítimo para euforia, entusiasmo e comoção nacional.
Os desafios da primeira presidenta eleita no Brasil, Dilma Rousseff, vão além de dar continuidade ao projeto do governo de seu antecessor.
A discussão não é sobre como mudar o time que está ganhando, mas sim como dar sustentabilidade ao ciclo de crescimento com estabilidade, baixa inflação e criação de postos de trabalho.
Uma vez que as micro e pequenas empresas representam mais de 98% dos estabelecimentos formais e vivemos uma realidade de alta informalidade no país, o compromisso do novo governo com o fortalecimento do Micro Empreendedor Individual e com um ambiente mais competitivo às micro e pequenas empresas pode ser um importante caminho para acelerar ainda mais a economia e aumentar a competitividade brasileira. (veja os textos Formalização em Alta e Economia Subterrânea publicados aqui no Lounge)
Temos que pensar em logística, em meio ambiente, na efetivação da lei de resíduos sólidos, em segurança, em saúde e em educação. Devemos virar o holofote para questões como poupança pública, papel do Estado, qualidade da força de trabalho, financiamento dos investimentos, pesquisa e inovação.
Pela extensão da pauta, nem com todo o entusiasmo possível, o governo sozinho será capaz de executá-la. Não há capacidade financeira nem gerencial para agir com a velocidade necessária. Haverá necessidade de parcerias com a iniciativa privada e muitas oportunidades poderão surgir para empresas que estejam prontas para participar de subcontratações e licitações.
Uma forma interessante de alinhar o aumento da competitividade empresarial com o aumento da competitividade nacional. Entretanto, não dá para aumentar a competitividade de um país sem que sejam feitas as reformas políticas, tributárias e trabalhistas necessárias; acompanhadas por sérios investimentos em educação.
Afinal, são as pessoas que fazem toda a diferença. Não dá para ser competitivo sem capital humano e social.
Desenvolvimento não dá por entusiasmo ou por conseqüência da estabilidade econômica do passado. Espera-se desse novo governo o equilíbrio no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas e propiciar um novo conceito de desenvolvimento que articule a dinamização do crescimento econômico com outros fatores como o capital humano, o capital social, o capital empresarial e o capital natural.
Desejo sorte! E você? O que espera do novo governo?
ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado no Diário Empresarial - O Diário de Mogi
04 de novembro 2010
Espero que a alma feminina se aflore na Dilma e a ética ,respeito,competencia,honestidade e amor sejam demonstrado.Que Deus esteje com ela.Que possamos continuar a acreditar nas mulheres!
ResponderExcluirÉtica, comprometimento com a verdade,desempenho concreto e visível, dinamismo,humildade, honestidade, responsabilidade são tantas coisas, mas o 1º item carrega todos os outros.
ResponderExcluirEspero sinceramente que ela me faça mudar de opinião, afinal fui Serra até o fim!
ResponderExcluirJá q ela ganhou...Espero não me decepcionar com uma mulher no poder, porque a primeira cagada q ela fizer vão dizer, tinha q ser mulher....Que ela seja melhor q os q já governaram, agora ñ adianta fica fazendo propaganda contra...Se ñ tem tu, vai tu mesmo
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