sexta-feira, 5 de novembro de 2010

DOING BUSINESS


O projeto Doing Business fornece medidas objetivas das regulamentações aplicáveis às empresas e seu cumprimento em 183 economias e cidades selecionadas no nível subnacional e regional.
Lançado em 2002, examina pequenas e médias empresas nacionais e analisa as regulamentações aplicadas a elas durante seu ciclo de vida. O projeto Doing Business e o modelo de custo padrão são apenas ferramentas usadas em uma ampla série de jurisdições para medir o impacto da criação de regulamentações pelo governo sobre a atividade empresarial.
Ao reunir e analisar dados quantitativos abrangentes para comparar ambientes regulatórios de empresas em várias economias ao longo do tempo, o Doing Business encoraja os países a competir para alcançar uma regulamentação mais eficiente; oferece padrões de referência de reforma mensuráveis; e serve como recurso para acadêmicos, jornalistas, pesquisadores do setor privado e outros interessados no clima empresarial de cada país.
Além disso, o Doing Business oferece relatórios subnacionais detalhados, que cobrem exaustivamente a regulamentação e reformas de empresas em diferentes cidades e regiões de uma nação. Esses relatórios fornecem dados sobre a facilidade de se fazer negócios, classifica cada local e recomenda reformas para melhorar o desempenho em cada uma das áreas de indicadores. As cidades selecionadas podem comparar as regulamentações de suas empresas com as de outras cidades no país ou região e com as 183 economias que o Doing Business classificou.
O primeiro relatório Doing Business, publicado em 2003, cobriu 5 conjuntos de indicadores em 133 economias. O relatório de 2010 cobriu 10 conjuntos de indicadores em 183 economias. O projeto se beneficiou com os comentários de governos, acadêmicos, profissionais e revisores. A meta inicial permanece: fornecer uma base objetiva para o entendimento e a melhoria do ambiente de regulamentação de empresas no mundo inteiro.

Doing Business 2011: Fazendo a diferença para os empresários

No ano passado, os governos de 117 economias introduziram 216 reformas normativas destinadas a tornar mais fácil abrir e operar um negócio, fortalecer a transparência e os direitos de propriedade, bem como melhorar a eficiência da solução de controvérsias comerciais e procedimentos de falência.
Essa é uma conclusão do Doing Business 2011: Making a Difference for Entrepreneurs (Fazendo a diferença para os empresários), o oitavo de uma série de relatórios anuais publicados pelo IFC e pelo Banco Mundial. O relatório classifica 183 economias em aspectos-chave da regulamentação de negócios aplicáveis às firmas domésticas.
Em âmbito global, continua a ser mais fácil fazer negócios nas economias de alta renda da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e mais difícil nas da África Subsaariana e no Sul da Ásia. Mas as economias em desenvolvimento estão cada vez mais ativas. No ano passado 66% reformaram a regulamentação de negócios, um aumento de 34% com relação a seis anos atrás.
Nos últimos cinco anos, cerca de 85% das economias do mundo tornaram mais fácil a operação das firmas locais por meio de 1.511 melhorias nas regulamentações de negócios. O Doing Business 2011 lançou uma nova medição que mostra como a regulamentação de negócios mudou em 174 economias desde 2005. A China e a Índia estão entre as 40 principais economias que mais melhoraram. Entre as 30 principais economias que mais melhoraram, um terço são da África Subsaariana.
Ainda em âmbito mundial, mais da metade das modificações normativas registradas no último ano facilitaram a abertura de empresas, o comércio e o pagamento de impostos. Muitas das melhorias incluem novas tecnologias. “A nova tecnologia apoia as melhores práticas normativas no mundo inteiro”, afirmou Janamitra Devan, Vice-Presidente de Desenvolvimento dos Setores Financeiro e Privado do Grupo do Banco Mundial. “A tecnologia torna o cumprimento de normas mais fácil, menos custoso e mais transparente.”
Pelo quinto ano consecutivo Cingapura lidera na facilidade de se fazer negócios, seguida de Hong Kong SAR China, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos. Entre as 25 principais economias, 18 tornaram mais fácil fazer negócios no ano passado.
“Governos no mundo inteiro têm constantemente tomado medidas para fortalecer empresários locais,” afirmou Neil Gregory, Diretor Interino, Indicadores Globais e Análise, Grupo do Banco Mundial. "As economias mais afetadas pela crise financeira – especialmente no Leste Europeu – vêm adotando reformas normativas para tornar mais fácil às pequenas e médias empresas a recuperação e criação de empregos."
No ano passado o Cazaquistão foi o país que mais melhorou a regulamentação de negócios para os empresariais locais. A lista deste ano das 10 economias que mais melhoraram também inclui três da África Subsaariana: Ruanda (reformador constante da regulamentação de negócios), Cabo Verde e Zâmbia – bem como o Peru, Vietnã, Tadjiquistão, Hungria, Grenada e Brunei Darussalam

Os estudos completos estão disponíveis no Slideshare.

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