Tema recorrente em qualquer mesa em que haja mais de uma mãe ou pai presentes, a volta às aulas é alívio e preocupação. Não apenas pelas despesas com material, uniforme ou matrícula, mas principalmente pela qualidade do ensino oferecido.
Uma pesquisa divulgada pela UNESCO derrubou um antigo mito que eu mesma sempre ouvia nas minhas aulas de Pedagogia: dois terços dos problemas de rendimento escolar são provenientes da forma de ensinar, e não das condições econômicas do país, dos problemas emocionais do estudante ou da falta de estrutura familiar, como se acreditava até então. O fato é que o mundo tem mudado em uma velocidade muito mais rápida do que as escolas.
Alunos vivem imersos em um mundo marcado pela tecnologia e pelo excesso de informação. Precisam dominar habilidades muito além dos conhecimentos tradicionais e transformar sua curiosidade em protagonismo. Mais do que decorar fatos históricos da 1ª Guerra Mundial é preciso que entendam as implicações dos fatos no mundo em que vivem, que aprendam a resolver problemas, interpretar textos e imagens.
Para isso, as escolas precisam oferecer temas transversais que formem cidadãos aptos a fazer as perguntas certas e não apenas que saibam procurar as respostas prontas que satisfaçam o professor na prova, os pais em casa ou o ENEM para passar no vestibular. Isso não tem nada a ver com Educação!
Na sociedade do conhecimento, a Internet derruba as paredes da sala de aula e permite ao aluno-protagonista contestar as informações transmitidas pelo professor, que deixa de ser o dono da verdade e passa a ter um papel de conselheiro e facilitador do processo de conhecer!
São, por isso, ainda mais importantes do que no passado, quando tinham como papel a pura e simples entrega de informação para o aluno. Para mim, professores são os arquitetos do futuro, estimulando os alunos a trabalhar sozinhos, descobrir o conhecimento e resolver problemas! Mas precisam ser capacitados para essa nova forma de educar.
É preciso, portanto, re-imaginar a educação desde o fundamental até a formação de professores buscando a excelência, a erradicação da exclusão social, a transformação das vidas e do futuro de nossas crianças. Dotar as gerações atuais e futuras com as competências necessárias para competir em um mundo mais digital e mais colaborativo é fundamental para o nosso futuro.Um processo de educação mais empreendedora pode estimular o crescimento econômico de nosso país e o desenvolvimento de um conceito muito mais abrangente de cidadania em que os jovens saibam questionar o mundo, sintam-se confortáveis para quebrar paradigmas e entendam que o melhor caminho é não ter nenhum caminho pronto, mas sim conhecimentos e atitudes que lhe permitam construir suas próprias estradas!
Uma pesquisa divulgada pela UNESCO derrubou um antigo mito que eu mesma sempre ouvia nas minhas aulas de Pedagogia: dois terços dos problemas de rendimento escolar são provenientes da forma de ensinar, e não das condições econômicas do país, dos problemas emocionais do estudante ou da falta de estrutura familiar, como se acreditava até então. O fato é que o mundo tem mudado em uma velocidade muito mais rápida do que as escolas.
Alunos vivem imersos em um mundo marcado pela tecnologia e pelo excesso de informação. Precisam dominar habilidades muito além dos conhecimentos tradicionais e transformar sua curiosidade em protagonismo. Mais do que decorar fatos históricos da 1ª Guerra Mundial é preciso que entendam as implicações dos fatos no mundo em que vivem, que aprendam a resolver problemas, interpretar textos e imagens.
Para isso, as escolas precisam oferecer temas transversais que formem cidadãos aptos a fazer as perguntas certas e não apenas que saibam procurar as respostas prontas que satisfaçam o professor na prova, os pais em casa ou o ENEM para passar no vestibular. Isso não tem nada a ver com Educação!
Na sociedade do conhecimento, a Internet derruba as paredes da sala de aula e permite ao aluno-protagonista contestar as informações transmitidas pelo professor, que deixa de ser o dono da verdade e passa a ter um papel de conselheiro e facilitador do processo de conhecer!
São, por isso, ainda mais importantes do que no passado, quando tinham como papel a pura e simples entrega de informação para o aluno. Para mim, professores são os arquitetos do futuro, estimulando os alunos a trabalhar sozinhos, descobrir o conhecimento e resolver problemas! Mas precisam ser capacitados para essa nova forma de educar.
É preciso, portanto, re-imaginar a educação desde o fundamental até a formação de professores buscando a excelência, a erradicação da exclusão social, a transformação das vidas e do futuro de nossas crianças. Dotar as gerações atuais e futuras com as competências necessárias para competir em um mundo mais digital e mais colaborativo é fundamental para o nosso futuro.Um processo de educação mais empreendedora pode estimular o crescimento econômico de nosso país e o desenvolvimento de um conceito muito mais abrangente de cidadania em que os jovens saibam questionar o mundo, sintam-se confortáveis para quebrar paradigmas e entendam que o melhor caminho é não ter nenhum caminho pronto, mas sim conhecimentos e atitudes que lhe permitam construir suas próprias estradas!
ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado no caderno Opinião - Mogi News
30 de janeiro de 2010
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