sábado, 17 de novembro de 2012

SE EU FOSSE VOCÊ...

"Aceita o conselho dos outros, mas nunca desistas da tua própria opinião."
-- William Shakespeare --



Você já parou para reparar como o ser humano gosta de emitir opinião sobre quase tudo? Se essa opinião é sobre a vida, problema ou decisão de um terceiro, então, surge a tendência a dar palpites. Mas palpite e conselho são coisas bem diferentes!
Tenho certeza que muitas mulheres irão se identificar: basta você ficar grávida para que as pessoas ao seu redor apareçam com dicas e opiniões das mais acertadas às mais descabidas. Todo mundo parece saber o que você deve ou não fazer com o seu filho, antes e depois dele nascer.  É tanta gente falando na sua orelha que se criou um enorme preconceito em torno do conselho. Mas é uma injustiça. O vilão da história é o palpite!
Sobre o pretexto de querer ajudar, as pessoas mal esperam o pedido de ajuda e prontamente se colocam à disposição. Essa opinião não requisitada, baseada no “achismo” e na fofoca, focada na fala e no reconhecimento de quem dá a ajuda é a especialidade dos palpiteiros. Quem quer mesmo ajudar espera o pedido, não se liga em fofocas, baseia sua fala em sua própria experiência e deseja com isso o bem-estar do outro. Isso sim é dar conselho!
Se você quer ser um conselheiro profissional procure lidar com as situações em que as pessoas lhe procurarem de forma natural, mas muito séria. Crie empatia com quem lhe procura e procure mostrar que você compreende como a pessoa se sente, o que pode facilitar um futuro conselho ou, o que é mais eficaz, conquiste a permissão inconsciente para devolver a pergunta “O que você pensou para sair dessa?”
Não há conselho melhor do que o conselho que vem do próprio aconselhado. Em muitas situações, tudo o que seu interlocutor espera é externar o que pensa para que você concorde. Aposto que você já viveu algo parecido com filhos, subordinados, amigos, namorado ou qualquer outra pessoa de suas relações.
Escute com atenção e faça novas perguntas para ajudar a pessoa a enxergar a situação sob outras perspectivas e para que chegue a novas conclusões. Há um ditado que diz que não são as respostas que movem o mundo, mas as perguntas. Acredite nesta afirmação ao dar conselhos. Se você possuir a habilidade de conduzir a pessoa para isto, ela se sentirá mais feliz e você também.
Caso você já tenha vivido experiência semelhante, compartilhe seu exemplo tomando cuidado para não sugerir o mesmo curso de ação ou procure uma situação em que a própria pessoa tenha vivido uma experiência semelhante no passado em que ela tenha superado a situação e trace os caminhos que a fizeram vencer a situação. Dessa forma, você ajuda sem precisa “dar palpite”.
Afinal, não há nada pior do que viver uma experiência ruim e ainda ter que ouvir de desconhecidos coisas do tipo “se eu fosse você...” – Ainda bem que não é! 

Um comentário:

  1. Vale a máxima - se conselho fosse bom a gente não dava - VENDIA!
    kkk
    Só um xiste com a situação! É claro que dependendo o palpite/ conselho a gente simplesmente ouve e ignora ou ouve e leva a sério. Há tanto palpite infeliz que às vezes duvidamos de que algum possa realmente ser levado à sério. Mas ainda há a experiência dos mais velhos que com certeza é preciso que levemos em consideração. Kisses / sem palpite!

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