“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato.
Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável.
A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”
-- Albert Einstein --
Uma das maiores (ou seria melhores?) competências atribuídas a Steve Jobs diz respeito a sua capacidade de transformar criatividade em inovação. Embora aparentemente intangível e abstrato, esse conceito materializado pode se transformar no principal diferencial competitivo da sua pequena empresa.
Não seria novidade afirmar que a competitividade de seu produto ou serviço está diretamente relacionada à capacidade que sua própria empresa possui para se reinventar, ousar e atender os desejos de seus clientes. Para isso, não basta uma boa estratégia ou um detalhado plano de negócios. Você precisa ir além...
É preciso transformar a habilidade criativa natural ao ser humano em ativo econômico e recurso para o desenvolvimento e aprimoramento da sua gestão – da porta para dentro da empresa e também da porta para fora.
Importantes setores da economia mundial têm elaborado estratégias de crescimento privilegiando atividades que têm na criatividade sua principal mola propulsora. Cultura, música, cinema e artes visuais são apenas alguns destes exemplos. A diferenciação da atividade econômica criativa passa por modelos de negócios que envolvem também arquitetura, moda, design, tecnologia, jogos eletrônicos, artesanato e uma infinidade de possibilidades que potencializam a capacidade criativa em alternativas de mercados.
Importantes setores da economia mundial têm elaborado estratégias de crescimento privilegiando atividades que têm na criatividade sua principal mola propulsora. Cultura, música, cinema e artes visuais são apenas alguns destes exemplos. A diferenciação da atividade econômica criativa passa por modelos de negócios que envolvem também arquitetura, moda, design, tecnologia, jogos eletrônicos, artesanato e uma infinidade de possibilidades que potencializam a capacidade criativa em alternativas de mercados.
Cidades européias como Londres e Barcelona estão experimentando esse novo modelo de desenvolvimento e o Brasil, certamente, pode seguir a trilha que esse aprendizado tem deixado. Não por modismo, mas pela chance que a economia criativa pode trazer de inclusão produtiva ao “povo mais criativo do planeta”, valorizando nossa diversidade cultural e fortalecendo o desenvolvimento humano e social.
Os setores criativos brasileiros estão se posicionando de forma cada vez mais profissional, diferenciada e global. Nossos festivais culturais, espetáculos teatrais, cinema, museus, moda, música e tantas outras expressões refletem uma preocupação cada vez maior com a geração de riqueza e de oportunidades.
Os megaeventos como a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 serão excelentes oportunidades para os pequenos negócios se fortaleçam, para que o Brasil projete sua imagem e para que todos nós valorizemos o protagonismo dessa nova categoria de negócios. Sim! Criatividade pode ser uma modalidade de negócio com elevado papel estratégico. Afinal, seus recursos não se esgotam, mas se renovam e multiplicam com o uso.
Ainda que Economia Criativa seja um conceito aparentemente em construção, sabemos que o intangível e o simbólico ganham valor quando criam vínculos com o setor de serviços e de lazer que, além de crescer exponencialmente em todo o país, gera grande parte dos empregos disponíveis em todos os níveis da cadeia produtiva.
Tenho certeza que ainda temos um longo caminho a percorrer no que diz respeito a inovação e empreendimentos criativos. Precisamos delimitar fronteiras, determinar conceitos, definir padrões de formação e qualificação do setor e trabalhar muito para o fomento e inserção do olhar da competitividade sobre a arte, o dom e a criatividade.
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