Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.
Karl Marx
Praticamente tudo o que consumimos vem da natureza: os alimentos, a madeira dos móveis, o alumínio das latas, o aço dos carros e prédios, o papel dos livros e cadernos e até os minerais que viram componentes de chips de nossos celulares e computadores.
Isso sem contar a água e a energia que são utilizadas para fabricar os produtos e o combustível que faz tudo isso chegar para venda nas lojas e supermercados. Não é a toa que muito tem se falado sobre sustentabilidade e esgotamento ambiental. Existe muita coisa em jogo desde a extração dos materiais da natureza até o nosso consumo (e descarte) em casa.
Com o desenvolvimento econômico, mais brasileiros têm acesso ao consumo e quando o consumo aumento, cresce também a quantidade de recursos naturais utilizada para dar conta do aumento da demanda. Ótimo para o setor produtivo e perigoso para as gerações futuras. Já estamos retirando do planeta mais do que ele pode naturalmente repor.
O uso exagerado dos recursos naturais no presente coloca em perigo a satisfação das nossas necessidades básicas no futuro. Praticar o consumo consciente reduz as ameaças ao planeta e a qualidade de vida de nossos filhos e netos. Não é uma questão de acesso, mas de consciência.
O uso exagerado dos recursos naturais no presente coloca em perigo a satisfação das nossas necessidades básicas no futuro. Praticar o consumo consciente reduz as ameaças ao planeta e a qualidade de vida de nossos filhos e netos. Não é uma questão de acesso, mas de consciência.
Fico assustada quando (ainda) ouço que o aumento da capacidade de consumo da nova classe média é o grande vilão da sustentabilidade. Mentira! Seja qual for a capacidade de consumo, é preciso repensar a forma como consumimos. Consumo sustentável é adquirir aquilo que é necessário, não desperdiçar e escolher produtos que não agridem o meio ambiente.
Na hora das compras, pense na forma como o produto foi fabricado, se utilizou mão de obra escrava ou infantil, quanto tem irá durar, quanta embalagem o envolve e o que poderá ser feito com ele após o uso. Depois que descartamos um produto, sua “vida” de certa forma continua.
Hoje, grande parte dos resíduos vai (indevidamente) para aterros ou lixões, onde permanecem muitos anos até se decompor. O resultado é a poluição do solo e da água, o risco de doenças e outros danos para as cidades, como deslizamentos e enchentes, e para o mundo, como o aquecimento global.
Contudo, após o uso, muitos produtos também poderiam ser utilizados para novos fins e até novas mercadorias. Isso evita que mais recursos naturais sejam extraídos para satisfazer a demanda crescente de consumo – e ainda reduz a quantidade de lixo.
Encontrar uma solução que satisfaça nossas vontades, mas que respeite também as necessidades do futuro é obrigação de todos nós. Pequenos gestos na hora da compra e antes de descartar os produtos podem fazer uma grande diferença. Lembre-se: todos somos consumidores. Faça escolhas mais sustentáveis.
Se eu tivesse seu email, mandaria uma conferencia interessantissima !
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