"O que fazemos durante as horas de trabalho determina o que temos;
o que fazemos nas horas de lazer determina o que somos."
-- Charles Schulz --
No primeiro semestre de 2011, os executivos brasileiros consumiram mais remédios contra depressão e ansiedade do que medicamentos para o tratamento de doenças crônicas, como hipertensão, colesterol alto ou diabetes. Nesse período, um em cada cinco desses profissionais fez uso de algum remédio para o tratamento de problemas emocionais. (Uau!!! É mesmo preciso trabalharmos nosso próprio bem-estar!)
Um levantamento realizado pela ePharma, empresa especializada em planos farmacêuticos corporativos, pelos quais as companhias subsidiam parte dos custos dos medicamentos adquiridos por seus colaboradores revelou dados preocupantes sobre a saúde de executivos. Um remédio, em particular, conquistou o título de campeão de vendas para esse público, concentrado na faixa dos 30 aos 49 anos de idade: o Rivotril, usado no tratamento de problemas como ansiedade, dificuldade para dormir e até crises de pânico.
"A literatura médica mostra que 80% dos pacientes que fazem uso continuado desse tipo de medicamento desenvolvem dependência", disse ao portal PEGN Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Sem o remédio, essas pessoas ficam sujeitas à síndrome de abstinência, com sintomas como queda de pressão, taquicardia, tremores, desmaios e até convulsões. Esses números indicam que o estresse no trabalho pode estar comprometendo a saúde emocional dos brasileiros e lançam luz sobre um assunto ainda bastante sensível dentro das organizações. "A imagem do profissional de sucesso, confiante e autossuficiente muitas vezes se sustenta sobre o uso de álcool e comprimidos", afirmou o médico Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida.
Muitos executivos demoram a procurar ajuda quando começam a sentir os primeiros sintomas de estresse ou de depressão. "Eles não reconhecem que estão adoecendo. Muitos chegam até nós depois que dão entrada no hospital achando que estão enfartando", contou Mariana Guarize, psicóloga do Hospital do Coração de São Paulo (HCor).
Não deixe isso acontecer com você! A vida empreendedora pode ser cruel se você não cuidar de si próprio, além de cuidar dos seus negócios!
Fonte: Portal PEGN
É uma pena mesmo, as pessoas hoje consideram tão normal viver à base de remédios que não enxergam os malefícios, e muito menos enxergam que existem muitas outras alternativas para melhorar a qualidade de vida e consequentemente do trabalho....
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