terça-feira, 13 de julho de 2010

TOME A DECISÃO


Peter Drucker, mestre da administração, dizia “onde há uma empresa de sucesso, alguém tomou alguma vez uma decisão valente”.
Parece muito simples, mas como não somos robôs, nossas escolhas normalmente envolvem emoções. Cada uma das escolhas que um executivo realiza ao longo de seu dia envolve milhares de mensagens e idéias que rodopiam velozmente por sua mente.
Numa fração de segundos, a mente humana é capaz de revisar fatos, explorar sentimentos, estudar conseqüências, comparar opções com suas crenças e prioridades, considerar o que outras pessoas podem pensar e, só então, dar uma sugestão para determinado modo de agir ou reagir.
A teoria da tomada de decisão tem como objetivo minimizar o impacto dessas emoções e sistematizar uma forma de análise que considere a maior quantidade possível de variáveis que influenciem a escolha de uma alternativa em um problema. Envolve além de ousadia e coragem, uma boa capacidade de planejamento e método para levar a empresa ao resultado esperado ou ao mais próximo dele.
Decisões tomadas sem método e com pressa podem ter conseqüências que duram por toda a vida. Por isso, reconheça a situação (problema ou oportunidade) com clareza de detalhes. Essa etapa é crucial, pois se não for bem feita pode levá-lo a gastar tempo de análise inútil. Visualize o objetivo a ser alcançado de modo que possa ser quantificado ao final de sua decisão.
Elabore, então, alternativas de ação. E atenção: a palavra está mesmo no plural. É necessário que você encontre várias alternativas, pois se elas não existem, não há decisão a ser tomada. Avalie as vantagens e desvantagens de cada alternativa sendo sincero e crítico. Lembre-se que a coisa mais certa a ser feita não é, geralmente, a mais fácil.
Uma vez escolhida a decisão, é hora de implementá-la. Anuncie sua decisão a todos os envolvidos com confiança e de forma decisiva, pois caso contrário poderá ser despertado um sentimento de insegurança nos outros. Estabeleça um plano de ação e mãos à obra.
Avalie os resultados da decisão sistematicamente e com a consciência de erros podem acontecer. Caso aconteçam, tenha humildade em reconhecê-los, pois se os resultados não são os esperados, muitas vezes sai mais barato admitir o erro do que manter a decisão.
Se os resultados reais não se ajustarem aos planejados, é preciso que haja mudanças na solução escolhida, na sua implantação ou no objetivo original, se este for tido como inatingível.
Nunca esqueça que uma decisão não é um fim em si mesma, mas um meio para se conseguir um fim.

Esse é um otimo exemplo de como uma simples decisão pode mudar uma situação...


ANA MARIA MAGNI COELHO
Coluna de O Diário Empresarial
15 de julho de 2010

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