Conforme prometido, no último sábado o artigo publicado no MogiNews foi um compacto de todas as contribuições do meus amigos que através do blog ou por e-mail me encaminharam suas opiniões sobre as olimpíadas 2016.
Sem dúvida alguma, a maratona já começou...
A realização dos jogos olímpicos no Rio de Janeiro, apenas dois anos depois da Copa, trará oportunidades incríveis para o país e junto a elas uma dose imensa de responsabilidade.
Muitas pessoas ainda discutem os prós e contras desse momento sob o argumento da geração de oportunidades versus a corrupção e os problemas sociais do país. Empregos versus a farra com o dinheiro público ou uso demagógico da conquista. O Brasil, potência olímpica futura versus obras que se tornarão elefantes brancos.
Mas teria um evento esportivo a responsabilidade de resolver as mazelas de um país?
Pensar em esporte é pensar em qualidade de vida, desenvolvimento humano, bem-estar do corpo, da mente e, é claro, de famílias, escolas e comunidades.
Se o problema é o medo de que se repitam os erros cometidos nos jogos pan-americanos, que tal começarmos a fiscalizar já? Certamente bilhões de reais atraem os olhos de muita gente e a população deverá controlar mais de perto, exigir transparência e governança, minimizando tanto os desmandos quanto as incompetências.
Temos que aprender com nossos erros e deixar tudo pronto antes do apito inicial. Espero que nossa paixão pelos esportes nos desperte para a cidadania e participação social.
Essa pode ser a chance de o Brasil reverter sua imagem de “país do carnaval e futebol” e ter sua marca respeitada nas questões de política, segurança e economia. Chegou o momento de deixarmos de ser o “país do futuro” para assumirmos um lugar no presente.
Mas para isso é preciso planejamento e monitoramento sistemático de um plano de ação consistente, com objetivos específicos, mensuráveis e atingíveis para que o jogo não seja decidido apenas no quinto set, quando tudo fica mais dramático.
Às micro e pequenas empresas, fica o conselho para buscar informações, avaliar oportunidades que irão surgir com todo o investimento e EMPREENDER e COOPERAR com os benefícios que o futuro pode trazer para desenvolver o turismo brasileiro, para aumentar as divisas do Brasil, para ampliar a economia, para alavancar negócios, para que novas empresas surjam e gerem mais empregos.
Lembre-se também que as recordações que os turistas levam de um país são muitas vezes intangíveis. Um sorriso, um atendimento cordial ou a resolução de uma situação inusitada. Pouco tem se falado sobre a qualidade dos serviços que serão oferecidos, os quais estão em muitos casos, aquém do que se espera nas questões de hospitalidade e receptividade.
Em seis anos, deveremos preparar o país e não apenas o Rio de Janeiro. A largada já foi dada e após os 400 metros com barreiras, espero comemorar a vitória de um Brasil com maior dinamismo econômico, melhor infra-estrutura e, porque não, auto-estima mais elevada.
Muitas pessoas ainda discutem os prós e contras desse momento sob o argumento da geração de oportunidades versus a corrupção e os problemas sociais do país. Empregos versus a farra com o dinheiro público ou uso demagógico da conquista. O Brasil, potência olímpica futura versus obras que se tornarão elefantes brancos.
Mas teria um evento esportivo a responsabilidade de resolver as mazelas de um país?
Pensar em esporte é pensar em qualidade de vida, desenvolvimento humano, bem-estar do corpo, da mente e, é claro, de famílias, escolas e comunidades.
Se o problema é o medo de que se repitam os erros cometidos nos jogos pan-americanos, que tal começarmos a fiscalizar já? Certamente bilhões de reais atraem os olhos de muita gente e a população deverá controlar mais de perto, exigir transparência e governança, minimizando tanto os desmandos quanto as incompetências.
Temos que aprender com nossos erros e deixar tudo pronto antes do apito inicial. Espero que nossa paixão pelos esportes nos desperte para a cidadania e participação social.
Essa pode ser a chance de o Brasil reverter sua imagem de “país do carnaval e futebol” e ter sua marca respeitada nas questões de política, segurança e economia. Chegou o momento de deixarmos de ser o “país do futuro” para assumirmos um lugar no presente.
Mas para isso é preciso planejamento e monitoramento sistemático de um plano de ação consistente, com objetivos específicos, mensuráveis e atingíveis para que o jogo não seja decidido apenas no quinto set, quando tudo fica mais dramático.
Às micro e pequenas empresas, fica o conselho para buscar informações, avaliar oportunidades que irão surgir com todo o investimento e EMPREENDER e COOPERAR com os benefícios que o futuro pode trazer para desenvolver o turismo brasileiro, para aumentar as divisas do Brasil, para ampliar a economia, para alavancar negócios, para que novas empresas surjam e gerem mais empregos.
Lembre-se também que as recordações que os turistas levam de um país são muitas vezes intangíveis. Um sorriso, um atendimento cordial ou a resolução de uma situação inusitada. Pouco tem se falado sobre a qualidade dos serviços que serão oferecidos, os quais estão em muitos casos, aquém do que se espera nas questões de hospitalidade e receptividade.
Em seis anos, deveremos preparar o país e não apenas o Rio de Janeiro. A largada já foi dada e após os 400 metros com barreiras, espero comemorar a vitória de um Brasil com maior dinamismo econômico, melhor infra-estrutura e, porque não, auto-estima mais elevada.
Ana Maria Magni Coelho
Publicado em 10 de outubro de 2009
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