quarta-feira, 13 de maio de 2009

CONHECIMENTO: UMA QUESTÃO DE COMPETITIVIDADE

Esse foi um artigo publicado por mim em dezembro de 2008... Período de férias!
Período de dedicação integral à minha grande paixão profissional: GESTÃO DO CONHECIMENTO.
Um desafio, um novo modelo, uma quebra de paradigmas que construímos em nossas mentes sobre gestão...
Tenho prazer em compartilhar com vocês!

Conhecimento: Uma questão de competitividade

O conhecimento, nestas últimas décadas, tornou-se o capital principal, o centro de custo e o recurso crucial da economia, e segundo Peter Drucker, famoso e tradicional teórico da Ciência da Administração, “o único recurso marcado pela escassez”. Se isso é mesmo verdade, não podemos deixar de considerá-lo como um importante fator competitivo para as empresas. Seu potencial de transformação e mudança exige que estejamos prontos a novos posicionamentos e novos modelos.
Afinal este é o cenário: a economia aparentemente abalada, grandes organizações dominando o mercado, empresas demitindo colaboradores, novas empresas sendo formalizadas, muitas terras novas a serem desbravadas e caminhos inadequados repletos de conceitos que precisam ser mudados. E, para nossa esperança maior: o conhecimento como solução de excelência no meio de toda a crise!
Precisamos aprimorar nossas competências de gestão e entender a necessidade do uso intensivo do conhecimento nas organizações, não somente pela complexidade dos atuais modelos econômicos e sociais, mas principalmente por uma necessidade de competitividade.
Precisamos ensinar os nossos funcionários a pedir ajuda, a explicar melhor sobre o que necessitam, a compartilhar problemas, a identificar e localizar peritos em conhecimentos específicos, a detalhar o tipo de ajuda que precisam, a solicitar sugestões, a compartilhar com os outros o que aprendeu - mesmo que seja a partir de erros, a se apresentar sempre à disposição para aprender e ensinar algo, a valorizar os que sabem e os que pedem ajuda. E se você é colaborador de alguma empresa ou está à procura de uma nova colocação no mercado de trabalho, assuma essa postura.
É de senso comum o significado das palavras gestão e conhecimento, mas sempre que se junta as duas, no sentindo de uma disciplina, de um departamento nas organizações ou de um conjunto de ações, as pessoas não sabem do que se trata.
Talvez a principal dificuldade esteja relacionada a aparente incompatibilidade das duas palavras . Gestão sempre foi uma atividade humana baseada no domínio sobre algo tangível ou que de alguma forma pudesse ter uma representação baseada na valorização de algo que pode ser medido, como lucro, produtividade ou custos. Como gerir aquilo que não tem limites? O que é tão intangível: o conhecimento!
O desenvolvimento da Gestão do Conhecimento precisa ter em seu foco central o próprio desenvolvimento do ser humano, não somente no ambiente em que este é útil como um trabalhador da Era do Conhecimento, mas em sua dimensão total, como parte e beneficiário do processo.
Goethe afirmava não existir nada mais triste do que a ignorância em ação. Embora importante, a pró-atividade desacompanhada de conhecimentos quase sempre depõem contra a organização. Isso porque só a atitude não basta. O que as organizações precisam não são apenas pessoas com habilidades e competências. Elas precisam de pessoas que se desenvolvam através da educação para o trabalho.
Enfim, não há dicotomia: a gestão do conhecimento é o que há de mais humano na gestão.

Ana Maria Magni Coelho
Dezembro/2008

3 comentários:

  1. Oi Ana, belo artigo.
    Este também é um tema que me atrai muito e nas leituras que faço, nos congressos que participo e em visita às empresas que tentaram implantar a Gestão do Conhecimento, o grande entrave para implantação na sua totalidade ainda são as pessoas.

    De como convencê-las de que aprender com as experiências compartilhadas, evita a repetição de erros e melhora seu desempenho como trabalhadores do conhecimento.


    Um abraço,

    Fátima

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  2. Minha amiga Ana Maria... até que enfim resolveu divulgar seu conhecimentos para os meros mortais. Saiba que tem aqui uma amiga e seguidora! Beijos e sucesso!

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  3. Fatima...
    Talvez o desafio não seja mudar AS pessoas, mas sim mudar a forma de reconhecimento, as estratégias de aprendizagem e os modelos organizacionais.
    Para que GC possa realmente acontecer, ela deve ser institucionalizada como um mecanismo de trans-formação (e eu separo mesmo!!!) organizacional que passe pela alta direção até os mais baixos cargos.
    O desafio está aí... Nós que nos interessamos e estudos o assunto, certamente temos muito a contribuir.
    Um beijo e obrigada pela visita ao blog!

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