"O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte."
-- Friedrich Nietzsche --
Dificuldade todo mundo tem: problemas financeiros, divergência com sócios, desilusão amorosa, descontentamento no trabalho, perda de alguém querido... Apesar disso, algumas pessoas encontram forças, visualizam sonhos, realizam projetos e prosperam. Outras, por outro lado, paralisam e deixam de desempenhar tarefas importantes que poderiam fazer a diferença entre o seu próprio fracasso ou sucesso.
Entre um extremo e outro, há (ou falta) um combustível chamado motivação - aquele sentimento que dá motivos para enfrentar, mitigar ou ocultar uma crise. A motivação é a força propulsora que leva o ser humano a realizar projetos, postergá-los ou simplesmente deixar de cumprí-los quando enfrentam uma situação problemática. Será que existe uma chave mágica que podemos ligar ou desligar nosso ânimo em situações complicadas?
Oras, se existe, é a tal da motivação! Uma vontade, determinação e esforço que nos impulsiona a atingir um objetivo maior, um sonho da vida pessoal ou profissional. Entender o que faz uma pessoa ir para frente e outra, com o mesmo potencial, estacionar na vida tem sido pauta de estudos em todo o mundo. Nunca li tanto sobre motivação e sobre a necessidade deste componente nos ambientes organizacionais.
Contudo, vale dizer que, numa situação de stress ou de crise, até mesmo a pessoa mais motivada pode se perder com distrações e frustrações e deixar para depois o que poderia (eu diria que o melhor termo é deveria!) fazer AGORA. É bem mais fácil entrar na onda da tendência generalizada de realizar atividades práticas do dia-a-dia e postergar tarefas abstratas cujo olhar necessita voltar-se para o endógeno do ser humano, mas cujo resultado é muito mais importante para os sonhos e desejos futuros. Uau! Mas como fazer isso?!? Garanto à vocês que é bem mais do que pode parecer.
Sair do abstrato para o concreto e pensar nas tarefas de forma estruturada motiva as pessoas a fazerem planos e as impulsiona à realização. Comece refletindo sobre o significado de suas ações (ou da ausência delas) - qual é a importância, que resultado irá gerar, a quem beneficia, de que forma você e outras pessoas necessitam se envolver, como podem contribuir para atingir o resultado esperado e quais serão as vantagens conquistadas quando tudo der certo. Sim! Porque vai dar certo.
Somente o fato de “pensar racionalmente” - e isso não é um pleonasmo -, faz com que as pessoas se motivem e se inspirem com o trabalho que terão pela frente. Afinal, você há de concordar comigo, ninguém consegue se motivar se não souber exatamente o que quer e o que deve que fazer, certo?
Por isso, identifique seus objetivos e desejos, estabeleça onde quer chegar e em quanto tempo, defina um plano e aja. A capacidade de visualizar mentalmente o resultado final de uma tarefa, em vez de focar nas dificuldades e problemas que virão durante o processo é uma das características básicas das pessoas motivadas. Dessa forma, elas conseguem manipular as situações difíceis a seu favor, comprometem-se com seus objetivos e não deixam de lado a flexibilidade e criatividade para lidar com tudo aquilo que pode surgir. Pessoas motivadas estão sempre em estado de alerta e talvez, sejam o melhor exemplo do ditado que diz que "quem fica parado é poste".
Nas minhas andanças pelas empresas ou nos atendimentos de coaching, não é raro encontrar pessoas com uma certa tendência à inércia e ao autoboicote quando obstáculos surgem no caminho. Segundo Alan Deuschaman, autor do livro “Mude ou morra”, as chances de uma pessoa permanecer no mesmo lugar, mesmo quando confrontada com uma necessidade real de mudança, são de nada menos de 90% - principalmente se sua atitude, até então, o ajudou a vencer.
Para acentuar essa apatia e manter a motivação, busque você mesmo novos desafios. Não espere que alguém os defina por você, pois será bem mais difícil encontrar motivação para conquistar metas que não sejam suas. Caso você faça o tipo vítima da vida, da empresa ou de forças ocultas do universo e “carregue todas as dores do mundo”, pare agora mesmo de se martirizar por erros cometidos no passado – seus ou da sua equipe. Não desista na primeira dificuldade que encontrar, não se isole, cerque-se de pessoas alegres e com bom astral e jamais descuide da sua saúde. Ela é o insumo mais precioso para que você possa seguir adiante.
Faça as pazes com a imperfeição, não postergue as tarefas mais complexas e acredite na bonança do amanhã... Ela sempre há de chegar!
Para acentuar essa apatia e manter a motivação, busque você mesmo novos desafios. Não espere que alguém os defina por você, pois será bem mais difícil encontrar motivação para conquistar metas que não sejam suas. Caso você faça o tipo vítima da vida, da empresa ou de forças ocultas do universo e “carregue todas as dores do mundo”, pare agora mesmo de se martirizar por erros cometidos no passado – seus ou da sua equipe. Não desista na primeira dificuldade que encontrar, não se isole, cerque-se de pessoas alegres e com bom astral e jamais descuide da sua saúde. Ela é o insumo mais precioso para que você possa seguir adiante.
Faça as pazes com a imperfeição, não postergue as tarefas mais complexas e acredite na bonança do amanhã... Ela sempre há de chegar!
E lembre-se: se você consegue com você, certamente pode fazer o mesmo com a sua equipe. Use a mesma estratégia para estimular as pessoas que fazem parte do seu time de trabalho. Faça com que elas se sintam valorizadas para entenderem que são capazes de enfrentar o jogo com você. Permita que as pessoas interajam e que mantenham o círculo social ativo na empresa. Ofereça um ambiente de trabalho adequado, iluminado e arejado e mais: ofereça desafios, mas também autonomia, gratificação e reconhecimento – inclusive financeiro.
O sentimento de controle sobre a própria vida é peça chave na composição de pessoas e equipes motivadas. Ninguém está dizendo que isso é fácil, mas se você conseguir manipular as conjunturas desfavoráveis em benefício próprio, no mínimo, poderá dizer que tentou.
Vamos nessa?!? Olha o exemplo do Pauê...
Vamos nessa?!? Olha o exemplo do Pauê...
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