sexta-feira, 7 de maio de 2010

O X DA GERAÇÃO Y


Se você pensa que ter filhos na considerada Geração Y, nascidos entre 1980 e 1995, é apenas adequar-se a um perfil multitarefa e techno-esclarecido é hora de renovar suas percepções. A chegada do dias das mães e meus próprios filhos têm me feito pensar muito sobre isso.
Para essa nova geração, tecnologia é o ambiente do relacionamento. A novela das 8, o jornal ou os livros não fazem muito sentido porque desde muito cedo, essa geração se viu totalmente ligada à tecnologia e por meio dela, consegue construir relações e conhecimentos de forma mais rápida e mais barata, mas nem sempre tão eficiente.
Pais X com filhos Y lidam com jovens dinâmicos, antenados, que anseiam por flexibilidade e mobilidade e que ao chegarem ao mercado de trabalho, querem rápido reconhecimento e feedback constantes. Caso não consigam, se arriscam em aventuras que muitas vezes os trazem de volta as casas dos pais após uma pseudo-independência.
Se por um lado têm um espírito empreendedor, questionador, criatividade e intimidade com muitas tecnologias; por outro, têm pouca paciência, escassa capacidade de gestão e administração, dificuldades para se expressar adequadamente, já que se comunicam por símbolos e lêem muito pouco e são extremamente individualistas, mas também muito tolerantes.
Relacionam-se muito bem por e-mail e nas redes sociais, mas ao vivo, não estão prontos a negociar e buscar soluções para problemas aparentemente simples aos nossos olhos da geração “X”.
Para a geração que vive no Twitter ou no Facebook, os pais tornam-se um público cada vez mais privado de suas experiências se não fizerem parte de suas comunidades. Hoje, fazem parte de um time ligado 24 horas nos 7 dias da semana em busca de experiências e conhecimentos compartilhados honestamente.
Então, como uma mãe X deve se comportar com seus filhos Y?
Serenidade e equilíbrio são boas competências a desenvolver. Seja liberal, sem ser permissiva. Busque autoridade e não poder. Proteja, mas não sufoque. Não ultrapasse seus próprios limites para ser “legal”. Lembre-se que seu papel é educar!
Educar para o exercício do respeito e da cidadania seja qual for a geração: X, Y ou Z.
Se a individualidade é considerada um direito fundamental dessa nova geração, mostre as vantagens da coletividade. Se entre eles, cresce a necessidade de ter as coisas à sua maneira, respeite esse mundo em mutação, conversando de forma honesta. Abra os horizontes de seus filhos e reflita com eles valores, perspectivas, atitudes e experiências. Todos nós precisamos de pais que nos transmitam carinho, limites e amor!
Por que, no fundo, como dizia Eliz Regina: “ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais!”
Você já parou para pensar nisso?
Como se comporta com seus filhos Y? E mais: tem uma equipe de Y?
Como lidar com eles?
Um beijo a todos os meus amigos e um FELIZ DIA DAS MÃES!

Ana Maria Magni Coelho
Produzido para a página Opinião
MogiNews

Um comentário:

  1. Legal o texto Ana, as coisas mudam mas nem tanto.
    Imagine quando a primeira geração de jovens pôde dirigir um carro.Super radical hehe.
    Hoje as coisas continuam iguais, com outros veículos. Simples assim.
    Abs e happy day! :)

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