Acho incrível como o mundo executivo vai nos consumindo em atividades que parecem fugir do nosso controlo e quando menos percebemos, já estamos em um ritmo muito mais intenso do que a simples vida humana poderia agüentar.
As pessoas andam se atropelando, não há mais espaço para um “bom dia” cordial com o vizinho e somos pressionados diariamente por realizar cada vez mais, por mais tempo, com mais informações e mais velocidade.
Lembra-se como era antigamente, quando freqüentávamos escola, inglês, balé, natação e ainda sobrava tempo para passar horas ao telefone com a melhor amiga falando sobre aquela paixão platônica que não te dava atenção?
Pois é, parece que havia mais tempo! Mas, na verdade, a Terra continua demorando as mesmas 24 horas para dar a volta completa em torno de seu eixo. Os dias, semanas, meses e anos continuam sendo contatos exatamente da mesma forma, mas a mensagem que normalmente ouvimos é que tudo o que temos a fazer hoje, na verdade, “é para ontem”!
Há os que afirmam que o recurso mais escasso na nossa sociedade não é dinheiro, não são matérias primas, não é energia: é tempo. Tempo que é distribuído entre as pessoas de forma bem mais democrática do que muitos dos recursos de que dependemos, como renda ou educação.
Todos os dias, cada um de nós recebe as mesmas 24 horas: nem mais, nem menos. Entretanto, apesar desse igualitarismo, uns conseguem realizar uma grande quantidade de coisas e outros, ao final do dia, têm o sentimento de que o dia acabou e não fizeram nada. A diferença está na clara percepção sobre o que é mais prioritário dentre as várias coisas que precisamos e desejamos fazer e no cuidado para que essas sejam as coisas feitas ao final de cada dia.
Muitas vezes, é preciso deixar de fazer as coisas circunstanciais feitas apenas pela força do hábito para priorizar as que sejam importantes e/ou urgentes. Assim, conseguimos recolher a ansiedade, a impotência e o cansaço e passamos a ser os donos de nosso próprio tempo.
Tempo que é só nosso e que é impossível trocar, vender ou estocar. Tempo sob o qual você é o único responsável.
Filhos, marido, mulher, chefe, trânsito muitas vezes parecem ser os ladrões do nosso tempo, mas na verdade, cultivar a sensação de que os outros o estão roubando de nós, torna o fardo da culpa bem menos pesado. Mas o problema não é deles. É seu!
O maior paradoxo do tempo é que ninguém tem a quantidade suficiente para tudo o que gostaria, mas em todos termos todo o tempo que existe. Então, o problema é o tempo ou a forma como administramos a sua existência?
Pense no tempo como quem pensa na própria vida. E a vida não se delega aos outros. Ela é um bem ofertado desde o momento em que fomos concebidos e que exige maestria para vivê-la. Um dia perdido hoje não é recuperado depois: é perdido para sempre.
As pessoas andam se atropelando, não há mais espaço para um “bom dia” cordial com o vizinho e somos pressionados diariamente por realizar cada vez mais, por mais tempo, com mais informações e mais velocidade.
Lembra-se como era antigamente, quando freqüentávamos escola, inglês, balé, natação e ainda sobrava tempo para passar horas ao telefone com a melhor amiga falando sobre aquela paixão platônica que não te dava atenção?
Pois é, parece que havia mais tempo! Mas, na verdade, a Terra continua demorando as mesmas 24 horas para dar a volta completa em torno de seu eixo. Os dias, semanas, meses e anos continuam sendo contatos exatamente da mesma forma, mas a mensagem que normalmente ouvimos é que tudo o que temos a fazer hoje, na verdade, “é para ontem”!
Há os que afirmam que o recurso mais escasso na nossa sociedade não é dinheiro, não são matérias primas, não é energia: é tempo. Tempo que é distribuído entre as pessoas de forma bem mais democrática do que muitos dos recursos de que dependemos, como renda ou educação.
Todos os dias, cada um de nós recebe as mesmas 24 horas: nem mais, nem menos. Entretanto, apesar desse igualitarismo, uns conseguem realizar uma grande quantidade de coisas e outros, ao final do dia, têm o sentimento de que o dia acabou e não fizeram nada. A diferença está na clara percepção sobre o que é mais prioritário dentre as várias coisas que precisamos e desejamos fazer e no cuidado para que essas sejam as coisas feitas ao final de cada dia.
Muitas vezes, é preciso deixar de fazer as coisas circunstanciais feitas apenas pela força do hábito para priorizar as que sejam importantes e/ou urgentes. Assim, conseguimos recolher a ansiedade, a impotência e o cansaço e passamos a ser os donos de nosso próprio tempo.
Tempo que é só nosso e que é impossível trocar, vender ou estocar. Tempo sob o qual você é o único responsável.
Filhos, marido, mulher, chefe, trânsito muitas vezes parecem ser os ladrões do nosso tempo, mas na verdade, cultivar a sensação de que os outros o estão roubando de nós, torna o fardo da culpa bem menos pesado. Mas o problema não é deles. É seu!
O maior paradoxo do tempo é que ninguém tem a quantidade suficiente para tudo o que gostaria, mas em todos termos todo o tempo que existe. Então, o problema é o tempo ou a forma como administramos a sua existência?
Pense no tempo como quem pensa na própria vida. E a vida não se delega aos outros. Ela é um bem ofertado desde o momento em que fomos concebidos e que exige maestria para vivê-la. Um dia perdido hoje não é recuperado depois: é perdido para sempre.
Ana Maria Magni Coelho
Publicado no MogiNews - Caderno Opinião
27 de fevereiro de 2010
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