sexta-feira, 7 de agosto de 2009

APROXIMAR A TEORIA DA PRÁTICA


Essa semana, vivenciamos o segundo ciclo de disseminação da cultura empreendedora construído em parceria entre quatro escritórios regionais do SEBRAE-SP localizados no Cone Leste do Estado.
Um imenso desafio que mobilizou um expressivo número de colaboradores internos e reuniu mais de 600 educadores na cidade de Mairiporã.
Pensar em um encontro para educadores com foco em cultura empreendedora quando me formei pedagoga certamente pareceria uma utopia, mas com algum planejamento, foco e dedicação estamos fazendo acontecer!
Essa é a nossa visão! Esse é o nosso sonho empreendedor... Transformar o país pelas mãos da educação!
Certamente novos desafios virão nos próximos temas, mas sucessos ainda maiores virão também!

O artigo que compartilho agora, publiquei em abril, no final de semana que antecedeu a realização do primeiro ciclo em Mogi das Cruzes:

Estudantes de ensino fundamental, médio e superior vêm passando constantemente por uma série de provas especiais. Além do vestibular, hoje há outras formas de avaliação, como ENEM e ENADE, para o ensino médio e superior. Em esferas estaduais e federais outras avaliações também mensuram os conhecimentos de alunos do ensino fundamental, tais como SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar), provinha e prova Brasil.
Estes vários instrumentos de avaliação têm colhido resultados que indexam nossos municípios e escolas. E, em seguida, preenchem as páginas dos jornais com notícias que não apenas divulgam as classificações obtidas, mas também apontam os muitos e bizarros erros cometidos pelos alunos.
É claro que a formação básica do aluno é importante e o programa escolar, contempla, bem ou mal, o que é necessário saber sobre matemática, português, geografia, história, ciências, língua estrangeira, artes e até filosofia.
A questão é que estamos no século XXI e a maioria dos alunos já não tem o hábito da leitura e mal tem paciência para escutar aulas expositivas – estudos de Ian Mackay, no livro “Como ouvir pessoas”, apontam que pouco depois de 10 minutos de duração de uma aula ou palestra, o ouvinte médio terá assimilado apenas metade de seu conteúdo e dois dias depois, esse mesmo ouvinte provavelmente se lembrará de apenas 10% do que escutou.
Será que não estamos diante de uma oportunidade de mudar a metodologia de ensino e trazer os conhecimentos básicos para a vida prática? Ensinar matemática e português aplicados à prática do empreendedorismo, por exemplo, poderia despertar a atenção dos alunos, fazendo que estes entendessem os reais significados de fórmulas e regras.
É a hora de EDUCAR PARA O FUTURO.


Ana Maria Magni Coelho
Publicado no DAT em 25 de abril de 2009

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