Educar uma geração criativa e inovadora exige preocupações para além das que se relacionam com a língua, a matemática e as ciências. Diariamente, vejo adolescentes decorando fórmulas e conteúdos para passar nas provas, mas se preocupando pouco com suas responsabilidades e com a consciência moral, social e ambiental.
O ensino compartimentado sugere aos alunos uma conseqüente divisão do mundo e da natureza em “matérias” e espaços diferentes. Sugere uma falsa idéia de separação não existe no mundo real.
Nosso trabalho para inclusão do empreendedorismo como disciplina regular do ensino fundamental e o acompanhamento de meus próprios filhos e seus dilemas conteúdistas têm me feito repensar a organização dos currículos escolares e há algo profundamente errado com todo o sistema de transmissão de conhecimentos. Não sou contra o giz, lousa ou transparências, mas não consigo entender a relação do “professor sabe tudo” e “aluno tábua rasa”. Por mais nova que seja uma criança, ela já tem experiências e vivências que devem ser temas de estudo em sala de aula. Enquanto isso não acontecer, a educação formal para muitos alunos será um túnel no fundo do qual não se vislumbra qualquer luz.
A metodologia tradicional de ensino é cansativa, distancia e aliena o estudante do conteúdo das matérias. Se você não é químico, me responda sinceramente se lembra de todos os elementos da tabela periódica.
Não pretendo discutir aqui a qualidade do aluno, do professor ou das escolas, mas o paradigma do modelo educacional, pois enquanto os alunos passam cada vez mais tempo nas salas de aula, menos são preparados para o mundo real.
Parte do problema está em uma possível inabilidade dos adultos de se lembrarem de como raciocinavam quando eram crianças e não enxergar o ensino pelo ponto de vista dos alunos.
Se quisermos começar a construir a escola de um novo mundo teremos que desenvolver competências além de conteúdos, cumprir um processo de acompanhamento orgânico e reflexivo que comece em casa e se complemente nas salas de aula desenvolvendo autonomia e não repetição.
Acredito que na escola do novo mundo o tempo não seria dividido “minutamente”, as salas não seriam compostas de carteiras enfileiradas com um quadro negro ou branco onde os alunos olham pra frente, o professor olha pra eles; o professor fala, os alunos escutam. Na escola do novo mundo não haveria provas, “pontos”, números qualificadores e regras absolutas que apenas classificam e não qualificam. Não existiriam professores disso ou daquilo responsáveis apenas por passar o conteúdo disso ou daquilo, mas existiram “facilitadores de sonhos”. Não haveria só aula, haveria vida!
O ensino compartimentado sugere aos alunos uma conseqüente divisão do mundo e da natureza em “matérias” e espaços diferentes. Sugere uma falsa idéia de separação não existe no mundo real.
Nosso trabalho para inclusão do empreendedorismo como disciplina regular do ensino fundamental e o acompanhamento de meus próprios filhos e seus dilemas conteúdistas têm me feito repensar a organização dos currículos escolares e há algo profundamente errado com todo o sistema de transmissão de conhecimentos. Não sou contra o giz, lousa ou transparências, mas não consigo entender a relação do “professor sabe tudo” e “aluno tábua rasa”. Por mais nova que seja uma criança, ela já tem experiências e vivências que devem ser temas de estudo em sala de aula. Enquanto isso não acontecer, a educação formal para muitos alunos será um túnel no fundo do qual não se vislumbra qualquer luz.
A metodologia tradicional de ensino é cansativa, distancia e aliena o estudante do conteúdo das matérias. Se você não é químico, me responda sinceramente se lembra de todos os elementos da tabela periódica.
Não pretendo discutir aqui a qualidade do aluno, do professor ou das escolas, mas o paradigma do modelo educacional, pois enquanto os alunos passam cada vez mais tempo nas salas de aula, menos são preparados para o mundo real.
Parte do problema está em uma possível inabilidade dos adultos de se lembrarem de como raciocinavam quando eram crianças e não enxergar o ensino pelo ponto de vista dos alunos.
Se quisermos começar a construir a escola de um novo mundo teremos que desenvolver competências além de conteúdos, cumprir um processo de acompanhamento orgânico e reflexivo que comece em casa e se complemente nas salas de aula desenvolvendo autonomia e não repetição.
Acredito que na escola do novo mundo o tempo não seria dividido “minutamente”, as salas não seriam compostas de carteiras enfileiradas com um quadro negro ou branco onde os alunos olham pra frente, o professor olha pra eles; o professor fala, os alunos escutam. Na escola do novo mundo não haveria provas, “pontos”, números qualificadores e regras absolutas que apenas classificam e não qualificam. Não existiriam professores disso ou daquilo responsáveis apenas por passar o conteúdo disso ou daquilo, mas existiram “facilitadores de sonhos”. Não haveria só aula, haveria vida!
Ana Maria Magni Coelho
Publicado em 05 de dezembro
Jornal MogiNews
Eu acho que temos que apresentar de tudo para as crianças, mas modificar como o ensino é administrado. Fazê-los entender que o que se aprende não é para passar na prova ou ter notas simplesmente, mas para "aprender" realmente, absorver! Mostrando na prática e de maneira positiva como que a vida é! Mostrar as causas e consequencias de cada ato! Mostrar como pensar, como usar os conhecimentos e como "LINKAR" todos eles para produzir um mundo melhor! Mudando mentes!
ResponderExcluirAline,
ResponderExcluirTenho a mesma opinião.
Acredito que qualquer informação deva ser capaz de gerar conhecimento para os pequenos e isso só é possível quando oferecemos significado nos conceitos que os currículos tradicionais apresentam.
Ainda há um direcionamento muito maior para o "conhecer" quando deveríamos preparar nossas crianças a "ser".
Sei que parece discurso, mas existem muitas ferramentas e situações lúdicas que podem transformar a didática atual.
Um beijinho
Ana Maria