O misto de show e funeral em homenagem a Michael Jackson, que foi acompanhado por milhões de pessoas na última terça feira, aponta para um mundo em que a necessidade de ídolos humanos aumenta a cada geração. As pessoas buscam referências, modelos que sirvam como parâmetros para seus comportamentos ou que justifiquem seu próprio modo de ser. Mesmo que tais parâmetros não sejam os melhores no que diz respeito à qualidade de vida, fortalecimento dos laços familiares ou espiritualidade.
Não desejo polemizar sobre a contribuição de Michael para o cenário musical, mas sim refletir sobre quando, realmente, nossos ídolos começam a morrer. Quando você começa a se perguntar se ele realmente merece toda a devoção ou passa a duvidar da possibilidade de que ele seja tão perfeito, pronto! É aí que ele começa a morrer.
Alguns irão atrás de novos ícones, novas pessoas que fundamentem seus sonhos e aspirações, e para os quais devotarão boa parte de seu tempo, recursos e capacidade intelectual.
Tenho buscado me lembrar de alguém que admirava na infância e continuo admirando até hoje, mas percebi que não sou uma pessoa de ter ídolos. Entretanto, reconheço minha capacidade de aprender e trazer pra minha vida características de pessoas que admiro: minha mãe, meu avô, alguns professores e alguns líderes dos vários papéis que já desempenhei. Sempre tive muito respeito pelas pessoas capazes de me ensinar e que me ajudassem a descobrir o melhor pra mim. Pessoas que trazem coisas boas pra nossas vidas deveriam ser os nossos verdadeiros ídolos!
Por isso, prefiro líderes à ídolos. Uma liderança carismática, capaz de influenciar por sua empatia e de realizar conexões entre si e seus liderados sem manipulação. O líder é perene, prioriza as pessoas, inova, inspira confiança e desenvolve. Já o ídolo prioriza seus próprios sistemas, é inconstante, controla, mantêm suas estruturas e se fundamenta em imagens poucas vezes reais sobre si e o sobre o mundo. Líderes estão para servir, enquanto ídolos querem ser servidos.
Por vezes, o ídolo é apresentado ao público como alguém que tem um dom individual: tudo decorre de um mérito e de uma competência que lhes são únicos, como se uma disposição genética permitisse que apenas as pessoas dotadas de um atributo especial pudessem marcar suas gerações.
Eu aprendi com pessoas comuns, líderes pessoais e empresariais, a sempre valorizar meus colegas, buscar falar na hora certa, escutar mais do que falar, ser honesto e nunca ser desleal, ter objetivos, não lamentar as derrotas e ser esforçado e alegre. São legados assim que devemos procurar e não sonhos passageiros, transitórios e efêmeros.
Pergunto então: a quem você vem seguindo, ídolos ou líderes?
Não desejo polemizar sobre a contribuição de Michael para o cenário musical, mas sim refletir sobre quando, realmente, nossos ídolos começam a morrer. Quando você começa a se perguntar se ele realmente merece toda a devoção ou passa a duvidar da possibilidade de que ele seja tão perfeito, pronto! É aí que ele começa a morrer.
Alguns irão atrás de novos ícones, novas pessoas que fundamentem seus sonhos e aspirações, e para os quais devotarão boa parte de seu tempo, recursos e capacidade intelectual.
Tenho buscado me lembrar de alguém que admirava na infância e continuo admirando até hoje, mas percebi que não sou uma pessoa de ter ídolos. Entretanto, reconheço minha capacidade de aprender e trazer pra minha vida características de pessoas que admiro: minha mãe, meu avô, alguns professores e alguns líderes dos vários papéis que já desempenhei. Sempre tive muito respeito pelas pessoas capazes de me ensinar e que me ajudassem a descobrir o melhor pra mim. Pessoas que trazem coisas boas pra nossas vidas deveriam ser os nossos verdadeiros ídolos!
Por isso, prefiro líderes à ídolos. Uma liderança carismática, capaz de influenciar por sua empatia e de realizar conexões entre si e seus liderados sem manipulação. O líder é perene, prioriza as pessoas, inova, inspira confiança e desenvolve. Já o ídolo prioriza seus próprios sistemas, é inconstante, controla, mantêm suas estruturas e se fundamenta em imagens poucas vezes reais sobre si e o sobre o mundo. Líderes estão para servir, enquanto ídolos querem ser servidos.
Por vezes, o ídolo é apresentado ao público como alguém que tem um dom individual: tudo decorre de um mérito e de uma competência que lhes são únicos, como se uma disposição genética permitisse que apenas as pessoas dotadas de um atributo especial pudessem marcar suas gerações.
Eu aprendi com pessoas comuns, líderes pessoais e empresariais, a sempre valorizar meus colegas, buscar falar na hora certa, escutar mais do que falar, ser honesto e nunca ser desleal, ter objetivos, não lamentar as derrotas e ser esforçado e alegre. São legados assim que devemos procurar e não sonhos passageiros, transitórios e efêmeros.
Pergunto então: a quem você vem seguindo, ídolos ou líderes?
ANA MARIA MAGNI COELHO
Julho/2009
Oi, Aninha. Adoro seus textos. Tenho lido todos. Parabéns!! beijos Dani Cria
ResponderExcluir...quanto ao seu tema, Ana, concordo em gênero, número e grau! Concordo também em não polemizarmos a questão "idolatria" ao MJ, porém, ao assistir aquele funeral absurdo, não pude deixar de me questionar o quanto somos responsáveis, como mães, na criação dos nossos filhos (as). A impressão que tenho a cada nova reportagem sobre a família Jackson, é que aquele menino infeliz, apatico, que nunca se aceitou como um SER, que NÃO SOUBE crescer, foi simplesmente, uma vítima do que nós, como pais, muitas vezes fazemos aos nossos filhos sem perceber! Se ele se tornou AQUILO que se tornou, cinquenta por cento foi por conta de um pai opressor, dominador e agressivo. Mais cinquenta por cento foi por conta de uma mãe (ao que me parece) extremanente frágil, submissa e omissa... E os outros cinquenta por cento - sim, 150%, um excesso como tudo o que circundava a vida desse pop star - foi por culpa dele mesmo, que não teve CORAGEM suficiente para ASSUMIR sua própria vida, como adulto responsável que deveria ter sido. Ele se espelhou em algumas pessoas sim, mas acho que de maneira errônea, não como você sita em seu artigo: pais, avós, mães, etc. Ele IDOLATROU pessoas não para a VIDA, mas para a estética, para a futilidade. E somado a tudo isso, "parece não ter tido ali presente, uma mãe presente"!!Para proteger de tudo..., mesmo que esse TUDO fosse o pai! Tanto assim, que os outros irmãos, também, parecem não terem "dado" para coisa alguma...
ResponderExcluirDaí, vimos no que deu, né!!!
Por isso, continuo acreditando - agora, mais do que nunca - que um mundo melhor, com pessoas mais seguras, mais espertas, mais leais, mais honestas, mais carinhosas, mais maleáveis, mais sensíveis, mais amorosas, ... MAIS ALEGRES, depende de nós... MÃES!!!!!
E graças ao bom Deus, posso te dizer se boca cheia que a minha mãeznha se foi, mas deixou pro mundo alguém com todas essas características, e muitas outras mais!!! rsss
Gde beijo, com amor,
Pati Elena Insuportavelmente Feliz
Gostei do texto, Ana. Mas acredito que o talento, quando transformado em arte, nos desperta muitas vezes algo que nos ajuda a entender melhor quem somos, contribuindo para o tão falado auto-conhecimento - o que é importante pro ser humano individualmente (e possivelmente também pra sociedade). Talvez algo menor, mas também com algum valor. Deixando de lado o lado bizarro e as excentricidades de alguns ídolos, creio que possam ser importantes - em último caso, servem como fenômeno social a ser analisado. Bjos, Rodrigo
ResponderExcluirOpá, esta semana tem bastante comentários. Seu blog já esta bombando. hehehe. Parabéns + 1 vez.
ResponderExcluirLíderes, pais, mestres, professores, ídolos... Acredito que cada um tem seu papel na formação dos nossos valores e dos sonhos que construímos!
ResponderExcluirO importante é a capacidade de A-P-R-E-N-D-E-R com o que essas pessoas têm de melhor!