sábado, 2 de março de 2013

MULHER E SUSTENTABILIDADE


Nas últimas décadas, dois temas veem sendo discutido amplamente, sob os mais diversos ângulos e pontos de vista: o empoderamento da mulher e a sustentabilidade. A questão tem se consolidado e adquirido cada vez mais importância e espaço no ambiente de negócios e também no cenário político. 
O fator em comum que une estas lideranças é o interesse em promover uma forte agenda de desenvolvimento que leve em consideração a mulher e a sustentabilidade, garantir que esse tema seja recorrente nas discussões entre os líderes empresariais visando o desenvolvimento de uma economia competitiva, inovadora, inclusiva e sustentada. 
Em 2012, o Ministério do Meio Ambiente deu posse às 13 primeiras integrantes do Conselho Estratégico da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade com vistas a estimular ações de sustentabilidade nas esferas em que elas atuam e com a meta desafiadora (e ambiciosa) de que até 2020 cerca de um milhão de executivas tenham participado de algum tipo de capacitação promovida pelo Conselho. Desde a Rio+20, as principais diretrizes do grupo apontam para o fomento ao empreendedorismo verde, negócios sustentáveis e para a comunicação do consumo consciente.
Nada disso é muito fácil, mas nós mulheres somos mesmo assim: ousadas e cheias de esperança. Juntar o empoderamento das mulheres e a sustentabilidade sob uma mesma bandeira implica na geração de uma nova cultura, ou seja, na transformação de valores e modos de comportamento. Não tenho dúvidas de que vivemos num país veladamente machista e que há um longo caminho a se percorrer.
Entretanto, uma iniciativa como essa é louvável e preenche uma das lacunas da formação profissional do nosso país em que líderes são cada vez mais escassos, principalmente aqueles que pensem ações que façam a diferença na sociedade. Assim, o assunto empreendedorismo verde e os negócios sustentáveis pode ser dirigido ao público de mulheres de todas as classes e tem como pretensão incentivar e potencializar oportunidades de negócios que atuem na dimensão da sustentabilidade em suas várias vertentes.
Sabidamente vivemos em um momento em que a valorização da economia sustentável não é mais um diferencial, mas, sim, uma realidade para a sobrevivência e a própria sustentabilidade das organizações. Certamente, nós mulheres temos muito a contribuir com a consolidação dessa realidade. 
Na próxima sexta-feira, quando mundialmente comemoraremos o Dia da Mulher, mais do que aceitar rosas e presentes, espero que possamos aceitar também o desafio de sermos o elo da mudança para um futuro mais consciente e equilibrado. Afinal, se está em nossas mãos grande parte das decisões tomadas em nossos lares, por que não tomá-las também nas empresas?

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