segunda-feira, 18 de março de 2013

INADIMPLÊNCIA: FUJA DESSE MAL!


A prevenção é o melhor recurso contra quem depois não vai pagar você


A alta da inadimplência nos últimos anos não está relacionada apenas ao crédito farto e à falta de educação financeira do brasileiro. Existe um fator que para nós, mulheres, pode ser ainda mais perigoso: a ansiedade e a insatisfação com a aparência estimulam as compras por impulso e elevam o risco de calote pelos consumidores, segundo um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédio (SPC).
Quando tomei conhecimento dessa pesquisa, logo pensei: “Uau! Preciso levar o assunto ao Blog da Manna. Afinal, lá estão consumidoras e também empreendedoras que precisam cuidar do assunto para depois não terem maiores problemas com o endividamento”.
Dificuldades financeiras, desemprego, falta de controle nos gastos, atrasos salariais, comprometimento excessivo de renda, doenças e até mesmo a má-fé de quem consome são algumas das razões que levam à falta de pagamento ou aos atrasos na quitação das dívidas.
Se você está entre as nossas leitoras que é apenas consumidora e deseja evitar problemas com o endividamento, procure não gastar mais do que ganha, evitar despesas supérfluas e guardar dinheiro para imprevistos, como desemprego e problemas médicos. Em compras de alto valor, adie o consumo por alguns meses para poder dar uma entrada maior e diminuir o número de prestações, assim você garante uma segurança de pagamento maior. Economistas também recomendam que você troque as dívidas no cartão de crédito e no cheque especial, que têm juros altos, por empréstimos pessoais com juros menores. Procure seu banco e converse com seu gerente.
Agora se você é uma empreendedora que acompanha nosso papo no Negócio de Mulher os cuidados são mais detalhados, principalmente nesses primeiros meses do ano quando o risco de inadimplência é maior em decorrência das vendas feitas em dezembro e quando há uma queda natural das vendas, dependendo do setor em que você atue.
Inicialmente é preciso que você considere esse passivo nas previsões de faturamento, já que ele interfere nos resultados e, se não for dimensionado adequadamente, pode até mesmo acabar com os lucros e comprometer a trajetória do seu empreendimento.
Para minimizar esse impacto, existem várias medidas que podem ser adotadas por você para evitar os “calotes”:
• Identifique a sazonalidade, ou seja, em que épocas do ano a inadimplência é maior ou menor para você;
• Encurte os prazos de pagamento, ou seja, limite o número de parcelas. Lembre-se que quando você parcela um pagamento ao seu cliente, você na verdade está fazendo um empréstimo e que isso pode ser risco a você;
• Identifique qual o grau de comprometimento da renda do consumidor, assim como o padrão de comportamento de seus pagamentos passados (para isso é importante manter cadastro atualizado dos clientes);
• Faça consulta ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), Serasa, Usecheque e Telecheque, entre outros;
• Exija comprovante de residência, como contas de concessionárias de água, luz, telefone ou gás;
• Solicite comprovante de renda;
• Confirme os dados fornecidos pelo cliente (endereço da residência, emprego e referências) por meio de ligação em telefone fixo;
• Atualize sempre os dados cadastrais de antigos clientes, mantendo a prática de confirmá-los por telefone;
• E, se o seu produto exige parcelamentos em grandes quantidades, pense na possibilidade de contratar o serviço de financiamento através de uma financeira.
Espero que as informações do post de hoje sejam úteis para você pensar em estratégias para a prevenção e controle da inadimplência na sua empresa, bem como, nas ações de monitoramento dos pagamentos, avaliação dos riscos e seleção final de clientes, que poderão ser executadas de forma mais eficaz.
Um beijo carinhoso e estou aqui para o que precisarem, sem dívida. Opa, sem dúvida...

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