"Tornando-se um consciente criador de escolhas, você começa a gerar ações que são evolucionárias para você." (Deepak Chopra)
Nos últimos dias, noticiei a minha saída do SEBRAE-SP. Uma decisão que envolveu um processo importantíssimo de retomada de valores, direcionamento de carreira e orientação das minhas atitudes para aquilo que considero ser a minha missão.
Muitas empresas também passam por esses momentos! O que vale para as pessoas vale também para as empresas. Uma empresa sobrevive ou não, tem êxito ou fracassa, de acordo com as decisões e escolhas que fez ou faz, de suas estratégias e foco, seus sistemas de crenças e valores, seu estilo gerencial, seus processos, suas estruturas, as pessoas que seleciona, o sistema de treinamento e desenvolvimento que adota. Ou, de acordo com Peter Drucker, "o produto final do trabalho de um gerente são decisões e ações". Resumindo: ESCOLHAS!
Escolhas consistem em um processo estruturado de pensamento envolvendo o julgamento dos méritos de múltiplas alternativas e a seleção de uma delas para ação. Alguns exemplos simples incluem decidir-se entre levantar pela manhã ou voltar à dormir, qual roupa vestir ou escolher um determinado trajeto para uma viagem. Exemplos mais complexos (freqüentemente decisões que afetam crenças pessoais) incluem a escolha de um estilo de vida, filiação religiosa, posição política ou carreira a seguir.A teoria da escolha advoga que todos nós podemos assumir o controle de nossa própria vida, mesmo que algumas escolhas anteriores tenham sido absolutamente equivocadas ou que os caminhos pareçam se repetir e estejam confortáveis e seguros.
Embora a maioria das pessoas considere que ter alternativas é uma boa coisa, uma escolha severamente limitada ou artificialmente restrita pode nos levar ao desconforto com a opção selecionada e possivelmente a um resultado insatisfatório. No extremo oposto, alternativas ilimitadas podem levar à confusão, remorsos pelas opções não escolhidas e indiferença, numa existência amorfa e sem sentido.

A resposta está essencialmente naquilo que nos propomos ser. A longo prazo, moldamos nossas vidas e moldamos a nós mesmos através de nossas experiências. O processo nunca termina até que morramos. E, as escolhas que fizemos são, no final das contas, nossa própria responsabilidade.
Precisamos ensinar as próximas gerações que cada um de nós é responsável por nossas próprias vidas. Não adianta reclamar das oportunidades que sua empresa deixa de lhe oferecer, das altas taxas de impostos ou da ausência de incentivos do governo. Não adianta buscar culpados para a consequencia da nossa própria falta de atitude.
A maior dádiva da espécie humana (e também sua maior desgraça) é que temos livre arbítrio. Se nos fecharmos às oportunidades em função do dogmatismo, da arrogância ou da negação limitaremos nossas próprias possibilidades. Prender-se ao familiar e ao conhecido pode ser confortável, mas também nos mantêm “encastelados em imensas torres de marfim”.

ANA MARIA MAGNI COELHO
Caderno Diário Empresarial - O Diario de Mogi
15 de setembro de 2011
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